O relatório da Anistia afirma que
a criminalização do mercado do sexo motiva mais assédio e violência contra as
prostitutas, inclusive por parte da polícia.
Uma das organizações de direitos
humanos mais reconhecidas do mundo, a Anistia Internacional comprou briga com
celebridades como Lena Dunham, Kate Winslet, Meryl Streep e Anne Hathaway.
Na próxima semana, durante o
Encontro Internacional do Conselho da organização em Dublin, a Anistia deve
apresentar aos delegados uma proposta que reconhece a prostituição como direito
humano, segundo o Guardian.
No entanto, a definição proposta
pela Anistia afirma que "o trabalho sexual significa que os trabalhadores
do sexo estão envolvidos em atividades comerciais consentidas". O
conceito, no entanto, não engloba casos como extrema necessidade econômica,
situações de abuso sexual e exploração sexual por parte de cafetões.
O relatório da Anistia também
afirma que a criminalização do mercado do sexo motiva mais assédio e violência
contra as prostitutas, inclusive por parte da polícia.
"Relações sexuais
consensuais entre adultos - excluindo atos que envolvam coerção, ameaças,
fraude ou violência - devem ser protegidas da interferência estatal."
Segundo a agência RT, uma carta
assinada pela Coalização Contra o Tráfico de Mulheres - da qual fazem parte
Lena Dunham, Emily Blunt, Lisa Kudrow e Anne Hathaway - foi enviada para a
Anistia.
"Estamos profundamente
preocupadas com a proposta da Anistia em adotar uma política que prevê a
descriminalização de cafetões, donos de bordeis e clientes que pagam por sexo -
os pilares de uma indústria global do sexo que move US$ 99 bilhões."
O argumento da Anistia é de que a
criminalização da prostituição, ainda que indiretamente, pode causar mais
discriminação contra as prostitutas e forçá-las a trabalhar em condições ainda
mais perigosas.
Fonte: Brasil Post
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