Hotel Brilhante, na Rua
Guaicurus, é um dos mais famosos da Zona Boêmia (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
Prostitutas vislumbravam chance
de aumentar renda. Presidente de associação diz que não há 'tempo hábil' para
realizar procedimento com segurança.
O plano das prostitutas de Belo
Horizonte de faturarem com a Virada Cultural não deu certo. O presidente da Associação
dos Amigos da Rua Guaicurus (AARG), Édson Cruz, afirmou que não há tempo hábil
para os estabelecimentos contratarem seguranças. “Se não programar com
antecedência vira bagunça”, avalia Édson. A AARG representa os proprietários
dos hotéis do baixo meretrício, como são chamados os locais que ocorrem os
programas sexuais.
Na quinta-feira, a presidente da
Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), Cida Vieira, enviou um
ofício para a AARG pedindo que os estabelecimentos fiquem abertos durante toda
a madrugada de domingo. Os hotéis funcionam até as 23h e as prostitutas vislumbraram
na Virada Cultural uma chance para ganhar dinheiro, pois a Rua Guaicurus será
um dos principais palcos da Virada.
Cruz, da AARG, argumenta que o
pedido da Aspromig foi feito em cima da hora. “Impossibilitou o agendamento do
trabalho”, justifica. Outro argumento é que o excesso de pessoas pode gerar
confusões e bagunça nos hotéis. Somente na Zona Boêmia, são 25 hotéis e quase 5
mil profissionais do sexo na cidade.
Fonte: Estado de Minas
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