A novela da globo, Verdades
Secretas, trouxe um assunto bastante polêmico. O chamado book rosa que associa
algumas agências de modelos á encontros para acompanhantes, uma espécie de
prostituição de alto nível.
Isso mexeu com os humores de
muitas agências, algumas inclusive se disseram ofendidas e negaram que aconteça
no meio delas. Mas, em contrapartida, outros relatos surgiram de que existe sim
e algumas propostas são bem altas.
A ex BBB Fani Pacheco, disse que
recebe quase que diariamente proposta para esse tipo de trabalho,
principalmente via e-mail. Relata tambem que muitos ligam e que alguns clientes
pagariam o que ela desejasse para ter encontros íntimos com ela. A ex BBB diz
que jamais faria esse tipo de trabalho e ainda brincou: “Olha, faço tudo, festa
infantil, desfile, presença vip, até dançar em um prostíbulo, mas sair com
alguém por dinheiro, prostituição, não. Não consigo, não é a minha”
Fani ainda demonstra-se
incomodada com a hipocrisia que rola no mundo artístico e quando questionada se
existe ela é taxativa: “Tem dançarinas, ex-participantes de realities, atrizes
e assistentes de palco que fazem, e aí dizem que nunca ouviram falar de ‘book
rosa’, que nunca receberam propostas. Mentira! Todo mundo recebe e em todos os
lugares. Na maioria das agências existe a ficha rosa e o ‘book azul'”
Andressa Urach que é conhecida
por envolver-se em polêmicas, agora é convertida da Igreja Universal do Reino
de Deus e parece que tem levado uma vida mais pacata.
Seu passado conta com envolvimento
com famosos, com mulheres e inclusive o jogador Cristiano Ronaldo. Andressa
tambem confirma a existência desses trabalhos, mas nega qualquer envolvimento
como “programa”:
“Fui coordenadora de RH,
selecionava meninas para eventos e sempre ouvia falar desse ‘book rosa’. Mesmo
depois, como modelo, também era comum esse tipo de assunto. Conheço muitas que
já fizeram”.
Que existe o book rosa existe e
informações dizem que os cachês para as modelos variam de , viagens para o
exterior e pagamentos entre R$ 5.000 a R$ 160 mil.
Outra ex BBB já assediada, é a
modelo e ex mundo 2010 Kamilla Salgado. Acostumada á desfilar desde os 15 anos,
Kamilla relata que inclusive já ligaram para sua casa. Kamilla diz que conhece
casos sim:
“Tem gente que aceita, às vezes
por dinheiro ou por contato”. Kamilla é formada em jornalismo e administração
de empresas. Ela relata que um empresário á telefonou e não gostou nadinha:
“Ligaram na casa dos meus pais em
Belém, e minha mãe ficou furiosa. Isso é muito chato. Como tem muita gente do
meio artístico que faz, as pessoas acabam confundindo, e os empresários acham
que podem comprar qualquer um”.
O ator Daniel Granieri, de 37
anos é agenciado pela Ford Models, mesma agência da atriz Camila
Queiroz(protagonista da novela verdades secretas). Ele já participou de mais de
200 comerciais e agora está em cartaz no teatro Eva Wilma com a peça
“Chapeuzinho Vermelho” relata que nunca recebera nenhuma proposta desse tipo,
mas acha importante que o assunto seja debatido, porque isso existe em vários
ambientes de trabalho, veja o que o ator disse:
“É uma realidade que acontece no
mundo da moda e tem que ser mostrada e discutida. Assim como também ocorre em
escritórios, no ambiente esportivo… Não é lenda e vale como um alerta também.
São pessoas contratando e pessoas que querem ser contratadas, ninguém é
escravo. Acho o assunto bem pertinente”
Daniel ainda relata algo como uma
tremenda saia justa vivida por sua esposa:
“Minha mulher uma vez estava em
um evento de uma marca famosa e ela percebeu que várias modelos começaram a ir
embora. E todas que estavam indo eram as que não faziam ‘book rosa’. Uma amiga
uma vez foi para um job fechado pela agência que ela era contratada e de
repente percebeu que estava no meio de um programa. Ela ficou horrorizada”
No mínimo chocante isso tudo, não
é?
Alinne Moraes tem uma carreira
brilhante como modelo e atriz e modelos dos 13 aos 19 anos.Ela achou que esse
direcionamento é um pouco falho e deveria se estender á qualquer ambiente de
trabalho, alguns conhecidos como teste do sofá. Diz que tambem não se pode
generalizar. Alinne é clara:
“Nunca chegou nenhuma conversa
com relação ao ‘book rosa’. Acho que existe, sim, mas não do jeito que é
abordado na novela. Aliás, todo mundo da moda está triste com a forma que está
sendo mostrado. Acredito que esse tipo de coisa tem em quase toda profissão e
depende muito das pessoas. Enfim, todo mundo fala de tudo. Não dá para
generalizar”.
Com certeza, não pode ser visto
como se em toda agência acontecesse esse tipo de trabalho, mas as mães precisa
ficar atentas.
Fonte: www.seliganessa.net.br/
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