Em fevereiro e março, os serviços voltados para o
atendimento e garantia dos direitos das mulheres foram os mais requisitados na
Casa de Direitos Humanos, instalada no edifício Lutetia, construído em 1939, e que foi totalmente reformado e adaptado para receber os órgãos e instituições do Estado.
É o que revela o primeiro balanço de atendimento, divulgado
pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), nesta
quinta-feira (11). Inaugurada em 21 de fevereiro pelo governador Antonio Anastasia,
a casa contabilizou, até 31 de março, 1.711 atendimentos, media diária de 44.
Deste total, 1.390 foram voltados para mulheres, o que corresponde a 81%.
Criada justamente para facilitar o acesso da população a
serviços e programas voltados à promoção, proteção e restauração dos direitos
humanos, o espaço reúne 20 órgãos e instituições do Estado, dentre os quais
estão o Centro Risoleta Neves (Cerna), a Delegacia Especializada de Crimes
contra a Mulher (DEAM), o Núcleo Especializado de Defesa da Mulher (NUDEM),
além do Conselho Estadual da Mulher (CEM), responsáveis pelo maior número de
atendimento até agora. De 21 de fevereiro a 31 de março, o Cerna atendeu 833
mulheres, a DEAM 275, o NUDEM 258 e o CEM 24.
A Casa
A Casa de Direitos Humanos está instalada no edifício
Lutetia, construído em 1939, e que foi totalmente reformado e adaptado para
receber os órgãos e instituições do Estado. Além dos atendimentos prestados à
mulher, o balanço mostra que houve demanda para todos os serviços ofertados no
local. O Conselho Estadual do Idoso (CEI), por exemplo, registrou 76
atendimentos.
A Casa de Direitos Humanos abriga os seguintes conselhos
estaduais: Assistência Social (Ceas), dos Direitos da Criança e do Adolescente
(Cedca), de Defesa de Direitos Difusos (Cedif), do Idoso (CEI), de Promoção da
Igualdade Racial (Conepir), da Pessoa com Deficiência (Conped), de Defesa dos
Direitos Humanos (Conedh) e da Mulher (CEM).
Além dos conselhos, todos vinculados à Sedese, a Casa de
Direitos Humanos conta com a presença de uma Delegacia de Mulheres (que
funciona 24 horas e nos finais de semana atende no esquema de plantão), da
Polícia Militar (área de segurança), da Ouvidoria Geral do Estado, do Colegiado
de Gestores Municipais de Assistência Social (Cogemas), do Núcleo de
Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV).
Fonte: O Tempo
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