quarta-feira, 10 de abril de 2013

Justiça inocenta Oscar Maroni de crimes ligados à prostituição


Maroni foi inocentado nesta terça-feira porque, no entendimento da maioria dos desembargadores do TJ que analisaram o caso, com base em depoimentos de garotas que frequentavam o local, ele não tinha hierarquia sobre elas, e não cobrava nenhum tipo de repasse em dinheiro.


O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) inocentou nesta terça-feira o empresário Oscar Maroni, proprietário da boate Bahamas, em São Paulo, do crime de favorecimento à prostituição e manutenção de local destinado a encontros libidinosos.

Em 2011, o empresário havia sido condenado, em primeira estância, a uma pena de 11 anos e oito meses de prisão. Ele recorreu da decisão em liberdade.
Em 2011, durante julgamento em primeira instância, ele foi condenado a uma pena de 11 anos e 8 meses de prisão por favorecimento à prostituição e manutenção de local destinado a encontros libidinosos. Maroni recorreu da sentença em liberdade.
O Bahamas está interditado pela Prefeitura desde 2007. Em junho do ano passado, a Justiça de São Paulo negou uma liminar que permitiria a reabertura da boate.
O advogado do empresário, Vagner Antonio Cosenza, havia entrado com mandado de segurança contra a Subprefeitura da Vila Mariana pedindo que fosse "autorizado o funcionamento do estabelecimento" e que não fosse tomada nenhuma ação do poder público presumindo que no Bahamas "acontecerá atividade ilícita".

O Ministério Público também havia recorrido da decisão, já que apenas Maroni havia sido punido. Outras cinco pessoas foram denunciadas por formação de quadrilha, tráfico interno de pessoas, manutenção de local destinado a encontros libidinosos e favorecimento à prostituição e foram inocentadas na ocasião por não haver provas suficientes para a condenação.

Maroni foi inocentado nesta terça-feira porque, no entendimento da maioria dos desembargadores do TJ que analisaram o caso, com base em depoimentos de garotas que frequentavam o local, ele não tinha hierarquia sobre elas, e não cobrava nenhum tipo de repasse em dinheiro.

O processo corre em sigilo na Justiça. O Ministério Público pode recorrer da decisão após a publicação do acórdão do julgamento, que deve ser feita na próxima semana.

Terra

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