Há quatro meses, a estudante paulista
Catharina Doria, 17 anos, foi alvo do assédio de um homem que a chamou de
“gostosa” e afirmou que ia “levá-la para casa”. Abordada em plena rua, em São
Paulo, a jovem não teve coragem de responder ao desrespeito, mas teve uma ideia
para ajudar mulheres que diariamente passam por esse tipo de situação.
Catharina lançou o aplicativo Sai
Pra Lá, que permite registrar o tipo de assédio sofrido (verbal, físico, entre
outros) e o local aproximado onde a ação ocorreu. A ideia é mapear as
ocorrências e facilitar o combate ao problema. A ferramenta, lançada na terça-feira,
possui versões para Android e iOS e já contabiliza mais de 300 registros de
assédio e 6 mil curtidas na sua página do Facebook.
Para criar o app, Catharina
precisou abrir mão da viagem de formatura que faria com seus colegas de escola
para Cancún, no México. O dinheiro foi utilizado para pagar o desenvolvedor e o
designer envolvidos no projeto.
Fonte: Diário de Pernambuco
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