"Eu não sou a minha
bulimia".
"Eu não sou meus ataques de
pânico."
"Eu não sou a minha agressão
sexual."
Estes são apenas alguns dos mais
profundos e obscuros pensamentos que as pessoas têm revelado ao fotógrafo Steve
Rosenfield em seu ensaio fotográfico "Que eu seja" - que quer
construir seguranças por meio das inseguranças de todo mundo.
Ao longo dos últimos cinco anos,
Rosenfield pediu a cerca de 2.500 pessoas para compartilhar algumas de suas
inseguranças mais íntimas -- algo que não compartilharia com mais ninguém. Os
participantes precisavam completar a frase "Eu não sou o meu ___".
O resultado? A troca de
experiências e revelações impressionantes sobre questões pessoais como
experiências com doenças mentais, sexualidade, imagem corporal, abuso sexual,
identidade de gênero e cor da pele.
"Ao afirmar 'Eu não sou o
meu ___," [os participantes] reafirmam que estão lutando contra seus
medos, e que eles não definem quem realmente são. "Eles não estão negando
sua insegurança, eles estão criando consciência dela", disse o fotógrafo.
O resultado desse projeto é
inegavelmente poderoso.
Embora o projeto inclui pessoas
de todos os sexos, mas as mulheres ganharam um destaque diferenciado: revelaram
enfrentar problemas com o corpo, agressão sexual, transtornos alimentares e
inúmeros problemas de saúde mental. Assim, elas são capazes de empoderar e
transformar a realidade de outras também.
80% dos 2.500 participantes são
mulheres. Em entrevista ao HuffPost, Rosenfiel disse: "Eu definitivamente
acho que as mulheres são melhores aceitas quando compartilham suas
vulnerabilidades. Nós, homens, somos ensinados a "engolir", "ser
durão", etc". E continua: "Uma das maiores inseguranças dos
homens é justamente compartilhar suas inseguranças".
"O que eu estou tentando
fazer com o projeto é mostrar que todos lutamos contra algo", disse.
"Não importa se é homem ou mulher, famoso ou não, todos nós temos
inseguranças e vulnerabilidades".
Rosenfield criou o projeto em
2010 e fotografou pessoas de todas as etnias, gêneros e idades nos EUA. Ele
visitou faculdades, festivais de música, estúdios de ioga e muito mais, à
procura de pessoas dispostas a participar.
"Todos nós temos uma
história para contar e todos nós queremos compartilhar sem julgamentos",
disse Rosenfield. "Eu quero mostrar às pessoas que é possível se sentir
confortável na própria pele".
Dê uma olhada em 27 mulheres que
compartilharam suas mais profundas e obscuras inseguranças:
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