Sheron Lisboa foi convidada a se
cadastrar em um 'site de acompanhantes' e não parou mais - Por onde passava,
ela chamava atenção por sua beleza e carisma. Foi o que bastou para ser
convidada a trabalhar como modelo. Depois de dizer sim às passarelas, Carla
Santos, 36, passou a ser constantemente assediada.
"Pensava que era um assédio
normal, mas toda vez que eu ia fazer um evento, sempre tinha um cara querendo
saber como iria voltar para casa, o que
iria fazer depois. Percebi que eles queriam me levar para outro tipo de
trabalho. Nunca topei".
Sim, Carla estava sendo convidada
para fazer o 'book rosa', tema central da novela 'Verdades Secretas', da Globo. Ela conta que muitas colegas ficavam empolgadas
com as propostas. "Oferecem convites para festas, passeios, viagens. Para
quem não tem nada é muito. Tem que ter força de vontade para dizer não",
admite.
O produtor de moda e organizador
de eventos Vinny Reis esclarece que, em Salvador, poucas são as agências e
modelos que realizam a atividade. "É muito raro, as agencias sérias não
fazem. O que pode acontecer é algo pontual, alguém se interessar por uma
modelo, mas isso acontece em qualquer lugar. Não existe agenciamento. As coisas
são definidas: quem é modelo e quem é garota de programa".
Sheron Lisboa, 25, que se define
como 'acompanhante de luxo', conta que a
confusão existe porque algumas meninas dizem que são modelos, pois preferem não admitir o trabalho na cama dos clientes. "Até me chamam para trabalhar
como modelo, mas sou acompanhante. Entrei por acaso, por necessidade, e hoje
gosto do que faço. Dá dinheiro e uma vida confortável".
Segundo um produtor, que prefere
não se identificar, a prática é comum entre dançarinas de pagode. "Ninguém
assume de cara, mas elas cobram e os caras enlouquecem. Afinal, o jeito que
elas dançam mexe com o imaginário masculino".
Fonte: http://atarde.uol.com.br/
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