sexta-feira, 14 de agosto de 2015

'Book rosa': modelo conta que já sofreu muito assédio

Sheron Lisboa foi convidada a se cadastrar em um 'site de acompanhantes' e não parou mais - Por onde passava, ela chamava atenção por sua beleza e carisma. Foi o que bastou para ser convidada a trabalhar como modelo. Depois de dizer sim às passarelas, Carla Santos, 36, passou a ser constantemente assediada.

"Pensava que era um assédio normal, mas toda vez que eu ia fazer um evento, sempre tinha um cara querendo saber  como iria voltar para casa, o que iria fazer depois. Percebi que eles queriam me levar para outro tipo de trabalho. Nunca topei".
Sim, Carla estava sendo convidada para fazer o 'book rosa', tema central da novela  'Verdades Secretas', da Globo. Ela  conta que muitas colegas ficavam empolgadas com as propostas. "Oferecem convites para festas, passeios, viagens. Para quem não tem nada é muito. Tem que ter força de vontade para dizer não", admite.

O produtor de moda e organizador de eventos Vinny Reis esclarece que, em Salvador, poucas são as agências e modelos que realizam a atividade. "É muito raro, as agencias sérias não fazem. O que pode acontecer é algo pontual, alguém se interessar por uma modelo, mas isso acontece em qualquer lugar. Não existe agenciamento. As coisas são definidas: quem é modelo e quem é garota de programa".

Sheron Lisboa, 25, que se define como 'acompanhante de luxo',  conta que a confusão existe porque algumas meninas dizem que são modelos,  pois preferem não admitir   o trabalho na cama dos  clientes. "Até me chamam para trabalhar como modelo, mas sou acompanhante. Entrei por acaso, por necessidade, e hoje gosto do que faço. Dá dinheiro e uma vida confortável".

Segundo um produtor, que prefere não se identificar, a prática é comum entre dançarinas de pagode. "Ninguém assume de cara, mas elas cobram e os caras enlouquecem. Afinal, o jeito que elas dançam mexe com o imaginário masculino".


Fonte: http://atarde.uol.com.br/

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