A Pastoral da Mulher de BH
(Unidade Oblata em MG), representada por Viviane Nunes participou nos dias 21 e 22 da Conferência
Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte.
André Quintão e Simone
Albuquerque, na primeira foto, assim como Rosilene Rocha, na segunda imagem,
marcaram presença na abertura da Conferência de Assistência Social de BH
Presente à solenidade de abertura
da conferência municipal, o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento
Social, André Quintão, afirmou estar “particularmente feliz, porque, há 20
anos, coordenava a implantação de Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) em
Belo Horizonte, como secretário de Desenvolvimento Social no Governo Patrus
Ananias, e tive a honra de coordenar a 1ª Conferência Municipal de Assistência
Social de Belo Horizonte. De lá para cá, através do Sistema Único da
Assistência Social (Suas), essa política avançou nacionalmente e hoje os vários
municípios de Minas Gerais e do Brasil têm a parceria com o Governo Federal”.
Agora, disse ainda André Quintão,
com o Governo Fernando Pimentel, “à frente da Secretaria de Estado de Trabalho
e Desenvolvimento Social (Sedese), estamos pagando rigorosamente em dia o Piso
Mineiro da Assistência Social, assumindo a Proteção Social Especial, abraçando
a qualificação e capacitação de gestores e trabalhadores. Portanto, queremos continuar
e aprofundar parcerias com Belo Horizonte”.
A secretária-adjunta da Sedese,
Rosilene Rocha, acentuou que “entre as principais diretrizes do governador
Pimentel estão as determinações de que nosso trabalho seja territorializado e
com muita participação popular. Quanto mais dialogarmos com a sociedade,
melhores resultados conquistaremos”, ponderou ela.
“Se tem uma coisa que temos que
fazer nos próximos 10 anos é acabar com o preconceito contra os beneficiários
do Sistema Único de Assistência Social (Suas)", afirmou, também na
abertura da conferência, a vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social
(Ceas-MG), Simone Albuquerque. Ela lembrou que, há 15 anos, o Suas começou a
ser elaborado na capital mineira. “O Suas, antes de ser brasileiro, é de Belo
Horizonte”, frisou Simone Albuquerque.
Um dos pontos altos do primeiro
dia da 11ª Conferência de Assistência Social de Belo Horizonte foi o apelo que
o vereador pela capital Pedro Patrus fez ao Executivo Municipal para que retire
da pauta de apreciação da Câmara o Projeto de Lei 1.581\2015, que institui
serviços autônomos de assistência social em Belo Horizonte. Patrus solicitou ao
Executivo que, antes de remeter o projeto à Câmara, permita que ele seja
discutido com todos os interessados.
Fizeram coro com o vereador, para
que o projeto seja retirado da pauta da Câmara e discutido com usuários, servidores
e gestores do Suas, a secretária-adjunta de Trabalho e Assistência Social de
Minas Gerais, Rosilene Rocha; a representante do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Michele Valente; e outras autoridades presentes à
solenidade de abertura da conferência.
Fonte: http://www.social.mg.gov.br/
Ex-moradora de rua, Valéria Regina Silva levou a família para
participar da XI Conferência Municipal de Assistência Social da capital mineira
Os usuários do Sistema Único de Assistência
Social (Suas), em Belo Horizonte (MG), estão cada vez mais presentes nas
instâncias de participação social. Valéria Regina dos Santos Silva, 36 anos,
levou a família para participar da XI Conferência Municipal de Assistência
Social da capital mineira, na sexta-feira (21) e 22 de agosto. Ex-moradora de
rua, ela conta que graças à assistência social resgatou sua dignidade.
Depois de receber o apoio de uma
entidade socioassistencial, Valéria passou a frequentar o Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (Creas) e, hoje, coordena uma cooperativa
de serviços para construção civil. “Eu e meus amigos, que ainda são moradores
de rua, estamos montando essa cooperativa. Já temos até escritório”, comemora.
O empoderamento do usuário é essencial
para o aprimoramento do Suas, segundo o conselheiro municipal e usuário do
sistema, Humberto Antônio da Silva. “Os cidadãos ainda têm dificuldade em saber
o que é a política de assistência social. A pessoa acha que [a assistência
social] é cesta básica, mas, na verdade, é muito mais ampla que isso. Quando o
usuário tomar consciência de que é ele quem faz a política, aí a coisa vai
começar a andar direito”, diz.
Os trabalhadores da Rede Suas
também levaram para a conferência municipal propostas para discussão dos
delegados. Juliana Davite Fernandino, representante do Fórum Municipal dos
Trabalhadores do Suas, destacou que os profissionais que atuam na política de
assistência social querem investimentos na formação continuada e nos serviços,
além da valorização profissional. “Não tem como garantir o direito do usuário
se o trabalhador não tem o seu garantido.”
Para a secretária executiva
substituta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS),
Natascha Valente, o Suas é um sistema sólido, que conseguiu virar a página do
assistencialismo. “Queremos dar voz aos usuários, aprimorar a gestão e melhorar
a qualidade. A assistência social é a porta de entrada para outras políticas
sociais e para a garantia de direitos do cidadão”, destacou.
O presidente do Conselho Nacional
de Assistência Social (CNAS), Edivaldo da Silva, também participou da
conferência. “Estamos num espaço onde as forças se somam. Isso mostra que já
consolidamos o Suas”, afirma. Para ele, o momento é de pensar sobre a atuação e
as responsabilidades de cada um dos entes federados para a próxima década.
Em Belo Horizonte, cerca de 800
pessoas participaram da conferência municipal. Segundo o presidente do Conselho
Municipal de Assistência Social, Márcio Caldeira, o objetivo é qualificar o
debate e levar os desafios encontrados no município ao conhecimento de todos.
Além das conferências municipais, Minas Gerais terá ainda 15 conferências
regionais e a conferência estadual, que será realizada entre os dias 26 e 29 de
outubro.
Fonte: http://inclusaoprodutiva.org/
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