terça-feira, 25 de agosto de 2015

A Pastoral da Mulher participa da 11ª Conferência Municipal de Assistência Social de BH

A Pastoral da Mulher de BH (Unidade Oblata em MG), representada por Viviane Nunes  participou nos dias 21 e 22 da Conferência Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte.


 Centenas de pessoas participaram, na sexta-feira (21 de agosto), da abertura da 11ª Conferência Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte, no Dayrell Hotel (Rua Espírito Santo, 901), Centro da capital mineira. As discussões em torno do tema da conferência - Consolidar o Suas de vez rumo a 2026 - prosseguiram neste sábado, com as deliberações que serão levadas às conferências regionais Metropolitana e do Vale do Aço e à Conferência Estadual de Assistência Social.


André Quintão e Simone Albuquerque, na primeira foto, assim como Rosilene Rocha, na segunda imagem, marcaram presença na abertura da Conferência de Assistência Social de BH


Presente à solenidade de abertura da conferência municipal, o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão, afirmou estar “particularmente feliz, porque, há 20 anos, coordenava a implantação de Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) em Belo Horizonte, como secretário de Desenvolvimento Social no Governo Patrus Ananias, e tive a honra de coordenar a 1ª Conferência Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte. De lá para cá, através do Sistema Único da Assistência Social (Suas), essa política avançou nacionalmente e hoje os vários municípios de Minas Gerais e do Brasil têm a parceria com o Governo Federal”.

Agora, disse ainda André Quintão, com o Governo Fernando Pimentel, “à frente da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), estamos pagando rigorosamente em dia o Piso Mineiro da Assistência Social, assumindo a Proteção Social Especial, abraçando a qualificação e capacitação de gestores e trabalhadores. Portanto, queremos continuar e aprofundar parcerias com Belo Horizonte”.

A secretária-adjunta da Sedese, Rosilene Rocha, acentuou que “entre as principais diretrizes do governador Pimentel estão as determinações de que nosso trabalho seja territorializado e com muita participação popular. Quanto mais dialogarmos com a sociedade, melhores resultados conquistaremos”, ponderou ela.

“Se tem uma coisa que temos que fazer nos próximos 10 anos é acabar com o preconceito contra os beneficiários do Sistema Único de Assistência Social (Suas)", afirmou, também na abertura da conferência, a vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas-MG), Simone Albuquerque. Ela lembrou que, há 15 anos, o Suas começou a ser elaborado na capital mineira. “O Suas, antes de ser brasileiro, é de Belo Horizonte”, frisou Simone Albuquerque.

Um dos pontos altos do primeiro dia da 11ª Conferência de Assistência Social de Belo Horizonte foi o apelo que o vereador pela capital Pedro Patrus fez ao Executivo Municipal para que retire da pauta de apreciação da Câmara o Projeto de Lei 1.581\2015, que institui serviços autônomos de assistência social em Belo Horizonte. Patrus solicitou ao Executivo que, antes de remeter o projeto à Câmara, permita que ele seja discutido com todos os interessados.

Fizeram coro com o vereador, para que o projeto seja retirado da pauta da Câmara e discutido com usuários, servidores e gestores do Suas, a secretária-adjunta de Trabalho e Assistência Social de Minas Gerais, Rosilene Rocha; a representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Michele Valente; e outras autoridades presentes à solenidade de abertura da conferência.
Fonte: http://www.social.mg.gov.br/

Ex-moradora de rua, Valéria Regina Silva levou a família para participar da XI Conferência Municipal de Assistência Social da capital mineira

 Os usuários do Sistema Único de Assistência Social (Suas), em Belo Horizonte (MG), estão cada vez mais presentes nas instâncias de participação social. Valéria Regina dos Santos Silva, 36 anos, levou a família para participar da XI Conferência Municipal de Assistência Social da capital mineira, na sexta-feira (21) e 22 de agosto. Ex-moradora de rua, ela conta que graças à assistência social resgatou sua dignidade.
Depois de receber o apoio de uma entidade socioassistencial, Valéria passou a frequentar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e, hoje, coordena uma cooperativa de serviços para construção civil. “Eu e meus amigos, que ainda são moradores de rua, estamos montando essa cooperativa. Já temos até escritório”, comemora.

O empoderamento do usuário é essencial para o aprimoramento do Suas, segundo o conselheiro municipal e usuário do sistema, Humberto Antônio da Silva. “Os cidadãos ainda têm dificuldade em saber o que é a política de assistência social. A pessoa acha que [a assistência social] é cesta básica, mas, na verdade, é muito mais ampla que isso. Quando o usuário tomar consciência de que é ele quem faz a política, aí a coisa vai começar a andar direito”, diz.

Os trabalhadores da Rede Suas também levaram para a conferência municipal propostas para discussão dos delegados. Juliana Davite Fernandino, representante do Fórum Municipal dos Trabalhadores do Suas, destacou que os profissionais que atuam na política de assistência social querem investimentos na formação continuada e nos serviços, além da valorização profissional. “Não tem como garantir o direito do usuário se o trabalhador não tem o seu garantido.”

Para a secretária executiva substituta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Natascha Valente, o Suas é um sistema sólido, que conseguiu virar a página do assistencialismo. “Queremos dar voz aos usuários, aprimorar a gestão e melhorar a qualidade. A assistência social é a porta de entrada para outras políticas sociais e para a garantia de direitos do cidadão”, destacou.

O presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Edivaldo da Silva, também participou da conferência. “Estamos num espaço onde as forças se somam. Isso mostra que já consolidamos o Suas”, afirma. Para ele, o momento é de pensar sobre a atuação e as responsabilidades de cada um dos entes federados para a próxima década.

Em Belo Horizonte, cerca de 800 pessoas participaram da conferência municipal. Segundo o presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Márcio Caldeira, o objetivo é qualificar o debate e levar os desafios encontrados no município ao conhecimento de todos. Além das conferências municipais, Minas Gerais terá ainda 15 conferências regionais e a conferência estadual, que será realizada entre os dias 26 e 29 de outubro.


Fonte: http://inclusaoprodutiva.org/

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