O Repórter Record Investigação da
passada quinta-feira, dia 17/03, denunciou as condições desumanas de mulheres
que se prostituem em mangues do Nordeste, a partir de cinco reais.
Durante quinze dias, os
repórteres investigaram essa face obscura e deplorável da prostituição. Em
Recife, capital de Pernambuco, meninas, grávidas e mulheres de várias idades
fazem programas nas piores condições de saúde pública, para consumir crack.
O programa mostra depoimentos
exclusivos das gestantes do mangue. Elas revelam que se prostituem, muitas
vezes, sem usar preservativo e acabam tendo filhos de pais desconhecidos. Por
causa do crack e da falta de proteção na hora dos programas, elas correm sérios
riscos de contrair uma doença grave.
Transtornada pelos efeitos da
droga, Rayane está grávida e há dias não come absolutamente nada. Paula expõe
as cicatrizes da violência que sofreu de um cliente enfurecido. E Regina passa
as noites em claro, pois carrega no sangue uma doença silenciosa.
E ainda: o programa encontra a
família de Joana, uma das meninas do mangue. Faz três meses que os pais não têm
notícias da filha. A menina, de 17 anos, fugiu de casa ao se envolver com
drogas.
Fonte: Record
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