Nos meses de Junho e Julho de 2013 milhões de jovens
brasileiros foram às ruas para lutar por melhores condições de vida,
inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte, mas rapidamente a luta
por mais direitos sociais estava presente nas mobilizações, pedia-se mais
saúde, mais educação, mais democracia.
Nos cartazes, faixas e rostos pintados
também diziam que a política atual não representa essa juventude, que quer
mudanças profundas na sociedade brasileira.
As mobilizações das
ruas obtiveram conquistas em todo o país, principalmente com as revogações dos
aumentos das tarifas dos transportes ou até diminuição da tarifa em algumas
cidades, o que nos demonstrou que é com luta que a vida muda! Mas a grande
maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos.
Não foram atendidas
porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento”
não permitem que se avance para mudanças profundas. Apesar de termos
conquistado o voto direto nas eleições, existe uma complexa teia de elementos
que são usados nas Campanhas Eleitorais que “ajudam” a garantir a vitória de
determinados candidatos.
E para solucionar
todos esses problemas fundamentais da nossa sociedade (educação, saúde, moradia,
transporte, terra, trabalho, etc.) chegamos a conclusão de que não basta
mudarmos “as pessoas” que estão no Congresso.
Precisamos mudar “as
regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível
se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não esperamos
que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um
Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será
exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político
Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros
problemas que afligem nosso povo.
Fonte: Brasil de Fato
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