No exterior, marca de materiais esportivos tem linha
polêmica inspirada no Mundial. Embratur vê analogia ao turismo sexual e promete
medidas.
A Embratur – Instituto do Ministério do Turismo – pretende
notificar formalmente a Adidas ainda nesta semana. O órgão repudia a linha de
camisetas que, segundo o governo brasileiro, faz analogia ao turismo sexual.
- Não aceitaremos que a Copa seja usada para práticas
ilegais, como o chamado turismo sexual. Exigimos que a Adidas ponha fim à
comercialização desses produtos. Lembramos que no Brasil há leis duras para
reprimir abusos sexuais e as polícias irão atuar nesses casos no território
nacional. O povo brasileiro é acolhedor e temos certeza de que aqueles que nos
visitarão irão respeitar o Brasil.
A Adidas no Brasil já está ciente da polêmica mas, por
enquanto, ainda não se posicionou sobre o caso. A empresa é parceira da Fifa e
uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo. A marca, inclusive, fabrica a
bola do Mundial.
A empresa de material
esportivo Adidas lançou uma linha inspirada na Copa do Mundo que vem causando
polêmica. No site americano da marca, é possível encontrar à venda camisas com
conotação sexual em referência ao Brasil. De acordo com o jornal o “O Estado de
S. Paulo”, o governo brasileiro está incomodado com a situação e promete
medidas.
Uma das camisas estampa a frase “I love Brazil” (Eu amo o
Brasil). O “love”, no caso, vem em formato de uma bunda feminina, como já havia
noticiado o jornal "O Globo". Na outra, em que uma mulher de biquíni
segura uma bola, está escrita a frase “Lookin´ to score in Brazil” (Buscando
marcar gols no Brasil), que pode ter duplo sentido (pegar mulheres no Brasil).
Os preços variam entre $22 e $25 (algo como R$50 e R$60)
- Vamos entrar em contato com a direção da Adidas, fazendo
um apelo para que reveja essa atitude e tire os produtos do mercado. Essa
campanha vai no sentido contrário ao que o Brasil defende. Nosso esforço é
voltado para a promoção do Brasil pelos atributos naturais e culturais. Uma
iniciativa dessas ignora e desrespeita a linha de comunicação que o governo
adota - disse Flávio Dino, presidente da Embratur, ao jornal “O Estado de S.
Paulo”.
Ao jornal “O Globo”, Flávio Dino foi além, falou em leis e
exigiu respeito ao povo brasileiro.
Fonte: Globoesporte
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