Uma pesquisa lançada pelo Ministério do Meio Ambiente mostra a importância da mulher
brasileira para o consumo sustentável. O estudo Mulheres e consumo: cenário
atual e tendências futuras concluiu que a principal barreira a ser superada é o
consumo como sinônimo de felicidade e fator de identidade pessoal. Segundo a
pesquisa, o consumo exagerado e impulsivo está diretamente ligado ao padrão
televisivo e às campanhas publicitárias.
- A pesquisa fala de uma coisa muito preocupante: que o
padrão televisivo, ‘telenovelesco’ está fazendo a cabeça das mulheres
[principalmente as da classe C]. A pesquisa mostra que ninguém valoriza as
intelectuais, as artistas, e isso significa uma ‘mediocrização’ da cultura. A
gente precisa fazer com que o Brasil valorize os seus talentos.
Ainda de acordo com a secretária, é importante que o
protagonismo do movimento ou das campanhas seja liderado pelas mulheres, já que
são elas que têm o poder de compra e de escolha dentro de casa.
- São as mulheres que decidem o que comprar e como consumir
todo tipo de bens e serviços. Se quisermos mudar os padrões de consumo, temos
que trazer as mulheres para o nosso lado.
O estudo mostrou também que é importante orientar as
mulheres para os cuidados rotineiros, tirá-la do “piloto automático”,
ajudando-a a compreender e a fazer as melhores escolhas na alimentação e na
compra de produtos de higiene e beleza.
- É importante levar para a mulher o tema da
sustentabilidade através de campanhas educativas, mostrando de que forma ela
pode ser sustentável para que ela leve as práticas que estão sendo incentivadas
para dentro de casa.
A pesquisa foi lançada durante o encontro da Rede de
Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade, no Jardim Botânico, na zona
sul do Rio. Durante o evento, a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para
as Mulheres, Eleonora Menecucci, apresentou as propostas da rede no documento
Plataforma 20.
Este documento reflete as expectativas, consensos e esforços
de um grupo de mulheres brasileiras com diversos perfis de atuação, que
integram a Rede, com o objetivo de questionar o consumo impulsivo, em busca de
um País mais equitativo e sustentável.
Fonte: noticias.r7.com
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