Ir. Cleofé Rodríguez, religiosa oblata responsável do Projeto
Vagalume
A Diretora-Executiva da Cáritas Brasileira, Maria Cristina
dos Anjos, está na Espanha para série de reuniões. Em Santiago de Compostela, ela conheceu o
trabalho que é desenvolvido em dois centros da Cáritas Diocesana, “Vagalume” e
“Vieiro”. Maria Cristina participou de uma sessão de trabalho com funcionários da
entidade e debateu assuntos relacionados ao tráfico de mulheres para fins
sexuais.
O Projeto Vagalume , em Santiago de Compostela (Espanha), das Irmãs
Oblatas do Santíssimo Redentor, é uma iniciativa em favor de mulheres vitimas
do tráfico de seres humanos. A Pastoral
da Mulher de Bh, como os outros projetos
da Rede Oblata no Brasil, compartilha com
Vagalume um mesmo carisma, metodologias de trabalho, dificuldades e desafios.
No “Centro Vagalume” a maioria do
público alvo são mulheres brasileiras.
A visita ocorreu após
ela participar da reunião bienal de afiliados a COATNET (Christian
Organizations Against Trafficking in Human Beings), Rede de Organizações
Cristãs contra o Tráfico de Seres Humanos, que ocorreu em Madri, capital
espanhola de 20 a 22 de janeiro.
Durante o seu dia em Compostela, a diretora se interessou
pelos programas e pelo trabalho que se desenvolve no centro “Vagalume”. O
centro presta serviços de apoio especializado a mulheres envolvidas
prostituição ou vítimas de tráfico com finalidade de exploração sexual. A
coordenadora do centro, Cleofé Rodríguez de Ronda, explicou a Maria Cristina os
vários programas realizados e os resultados alcançados.
Lourdes Pazo, Educadora social do Projeto Vagalume
“Queremos abrir vias de colaboração permanente,
especialmente no campo das mulheres que são exploradas sexualmente.
Compartilhar experiências é fundamental para conseguir proporcionar uma vida
digna a essas mulheres”, disse Maria Cristina ao final da visita.
Já no centro “Vieiro”, a responsável, Patricina Camiña,
detalhou o trabalho diário que realizam com mais de duzentas pessoas
desabrigadas que vivem ou que chegam a Compostela diariamente.
“Temos de apoiar essas mulheres que vivem situações muito
dramáticas e precisam de muita ajuda e compreensão para poderem voltar a uma
vida normal”, salientou Maria Cristina.
Em sua visita a Santiago, Maria Cristina esteve acompanhada
da coordenadora da Pastoral da Mulher Marginalizada, Rosely Cândido.
Fonte: Rádio Vaticana e Pastoral da Mulher de Bh
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