Tal dia como hoje, em 1935, sete irmãs oblatas do Santíssimo
Redentor chegaram ao Rio de Janeiro
vindas da Espanha, iniciando assim sua heroica
aventura missionária que lhes conduziria
a expandir o carisma de P. Jose B. Serra e M. Antônia Mª da Misericórdia, do compromisso com a libertação e humanização das
mulheres que estão em situação de prostituição. A missão da Pastoral da
Mulher-Unidade Oblata de Bh hoje é possível graças à abnegação e ao trabalho
daquelas pioneiras.
Enfrentando dificuldades nas décadas posteriores á fundação (1870) da Congregação das Irmãs
Oblatas do Santíssimo Redentor, elas nunca se abateram, e através da coragem, fé e confiança, concretizaram
o seu desejo de promover a vida e os direitos das mulheres mais estigmatizadas
da sociedade em diferentes partes do mundo. Um sonho que começou na Espanha, se
espalhou por mais de 15 países em 4 continentes.
As primeiras religiosas oblatas chegaram a Rio de Janeiro com a missão inicial de construir Educandários
para acolher meninas pobres e carentes, provenientes de famílias
desestruturadas. Rapidamente se expandiram pelos estados de São Paulo, Santa
Catarina, Minas Gerais, Paraná e Bahia.
Hoje o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil, direcionando sua Missão exclusivamente para o
atendimento as mulheres pobres que sobrevivem através da remuneração pela
atividade prostitucional, mantém Projetos Locais em Juazeiro e Salvador (Estado
da Bahia – região nordeste); São Paulo e Belo Horizonte (região sudoeste).
Nestes Estados os Projetos Oblatas atendem cerca de 2.000 mulheres, realizando
atendimentos psicológicos, visitas domiciliares, oficinas de prevenção ás DSTs
(Doenças sexualmente transmissíveis); encaminhamento para o sistema de saúde;
oficinas de capacitação profissional (culinária, artesanato, estética);
oficinas de dança, teatro e aconselhamento que ajudam a resgatar a auto-estima;
organização das mulheres para que reivindiquem, junto ao governo, políticas
publicas de atendimento integral a mulher e realização em parceria com o
governo local de cursos de alfabetização uma vez que uma porcentagem das
mulheres não sabe ler.
Para atender este publico o Instituto das Irmãs Oblatas
conta com equipes multidisciplinares formadas por psicólogas assistentes
sociais, pedagogas, terapeutas e monitores que atuam nas oficinas
profissionalizantes. Estes profissionais ou agentes pastorais compõem A REDE DE
PASTORAL OBLATA que se constitui num instrumento de troca de experiência entre
as equipes. As múltiplas demandas trazidas pelas mulheres (uso e trafico de drogas,
conflitos familiares, furto, violências praticadas por clientes e donos de
hotéis onde os programas são realizados, falta de políticas de atendimento no
âmbito da saúde, educação, moradia) exigem profunda reflexão e respostas
concretas. A REDE articula também os Projetos Oblatas de Salvador, Juazeiro,
São Paulo e Belo Horizonte com outras iniciativas afins.
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