Casal conseguia passagens com
descontos para mulheres brasileiras viajarem à França.
Uma brasileira, seu marido,
ex-diretor da Air France, e um "guia espiritual" foram condenados em
Paris na passada segunda-feira (27) por proxenetismo (favorecimento da
prostituição). As penas variam entre um e três anos de prisão.
Os acusados aproveitavam os
descontos para membros da linha aérea e seus familiares para levar jovens
prostitutas do Brasil para a França.
A principal culpada foi condenada
a três anos de prisão e terá que pagar uma multa de 40 mil euros. A Justiça
condenou seu marido, de 56 anos, a 18 meses de prisão, e lhe impôs uma multa de
20 mil euros. Ambos já cumpriram um ano e três meses de prisão preventiva e
podem ficar liberdade em breve.
O homem, que foi despedido da Air
France em consequência do caso, afirmou que descobriu tarde as atividades da
sua mulher e se viu "ultrapassado pelos acontecimentos".
Segundo investigadores, o
ex-funcionário da Air France e sua mulher criaram uma rede de prostituição a
partir do Brasil em 2013 e 2014, facilitando passagens a preços reduzidos a jovens
que acabaram se prostituindo na França.
O paradeiro do terceiro acusado,
conhecido como "Pai Junior", é desconhecido. Ele se apresentava às
jovens como "um guia espiritual" do candomblé e lhes oferecia
"rituais de purificação" por 50 euros quando elas não tinham clientes
suficientes.
Fonte: G1 Globo
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