Após a prisão temporária dos
suspeitos de terem matado seis pessoas da mesma família no município de
Alegrete do Piauí, a polícia agora trabalha com a possibilidade do crime estar
relacionadas a um suposto esquema de prostituição que tinha como “cabeça” a
teóloga e estudante de Direito, Maria do Socorro, a “Galega”.
Segundo o Comandante do 4º BPM
(Batalhão da Polícia Militar) Tenente-Coronel Wagner Torres, em 2012 a Maria do
Socorro estava com a Ciamara em Padre Marcos e em determinado local na estrada
dois elementos abordaram elas e mataram a Ciamara e a Maria do Socorro correu.
"Daí por diante surgiram especulações de que teria sido a Maria do Socorro
que matou a Ciamara ou então ela tinha levado para o ‘cheiro do queijo’, como a
gente costuma dizer. Por que? São muitos histórias, inúmeros boatos. Um deles é
que ela [Maria do Socorro] era agenciadora [de garotas de programa]. Essa moça
[Ciamara] fazia programa, alguma coisa parecida desse tipo, e seria ‘queima de
arquivo’. Ela [Ciamara] poderia estar chantageando alguém”.
Outras informações que chegaram
até a polícia apontam que a morte de George Francisco, uma das supostas vítimas
de Maria do Socorro, teria ocorrido devido a supostas ameaças feitas pelo professor
contra “Galega”. Ele teria dito que a mesma pagaria pela morte de Ciamara.
Diante da ameaça “Galega” teria contratado dois homens para executarem o
desafeto, que também era seu primo, bem como de Ciamara.
Por conta dessa última morte,
conforme o Comandante do 4º BPM, a PM de Fronteiras cumpriu um mandado de busca
e apreensão e apreendeu cinco armas (dois revólveres, duas espingardas e um
rifle) na casa de familiares de “Galega”. Naquela ocasião ela e outros três
membros da família foram encaminhados a delegacia, mas foram liberados após o
pagamento de fiança. Por conta da apreensão das armas e a detenção dos parentes
“Galega” teria prometido uma nova vingança.
“A família [do professor George],
se sentindo ameaçada, acabou contratando [pistoleiros] ou alguns familiares
cometeram essa chacina. A vertente, a linha de investigação está sendo nesse
sentido. Existe outra também, mas a principal é essa. E eu digo a todos que vai
ser solucionado. Vamos esclarecer, não vai demorar muito. Vai ser rapidinho até
mesmo porque já foram colhidas digitais, aprendidos celulares, foi encontrada
uma bota com mancha de sangue, na casa de um dos sujeitos. Vamos aguardar”,
concluiu Wagner Torres.
Fonte:Cidades na NET
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