Uma mulher de 35 anos foi presa, suspeita de aliciar a filha
de 12 anos para manter relação sexual com homens por dinheiro, em Teófilo
Otoni, na região do Vale do Jequitinhonha, nesse domingo (10). O homem de 30
anos, que seria o cliente da menina, também foi preso.
A Polícia Militar (PM) recebeu uma denúncia de que a mãe
prostituía a própria filha na casa delas, na rua Miriam, no bairro São
Cristóvão. No local, os militares constataram que a adolescente transava com um
homem em um colchão no chão, próximo a porta de um quarto, onde a mãe dela
mantinha relação com um segundo homem.
O suspeito do estupro confirmou que pagou R$ 50 para fazer
sexo com a adolescente. Ele, a mulher e a menina foram encaminhados para
delegacia. O Conselho Tutelar da cidade foi acionado para acompanhar o caso.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, os dois suspeitos
estão presos no Presídio de Teófilo Otoni e ainda serão ouvidos. Para o
delegado de plantão Arthur Simões, a mulher teria dito que o homem é namorado
da filha dela há um mês. A menina teria relatado que essa foi a primeira vez
que fez sexo com o homem.
A polícia irá investigar se houve o aliciamento e buscar
comprovar o pagamento. Uma criança de 1 anos e 9 meses, irmã da vítima, estava
na casa e ficou com uma vizinha.
A conselheira tutelar, Rosalmira Xavier Franco, que acompanhou
o depoimento da menina, disse que ela negou que houve explosão sexual dela pela
mãe. "Ela já teve outros parceiros, outros namorados, e em nenhum momento,
falou que houve violência contra ela", detalha.
A vítima está em uma instituição de acolhimento, onde
passará por atendimento psicológico, já que nenhum familiar que pudesse se
responsabilizar por ela foi localizado, de acordo com a conselheira.
Ainda, segundo Rosalmira, a mulher e as duas filhas vivem
uma situação de alta vulnerabilidade social. Ela está desempregada e faz alguns
bicos como faxineira. As três moram de aluguel e têm, como renda mensal, cerca
de R$ 100 que a mãe recebe de pensão da filha mais nova. O Ministério Público
de Minas Gerais (MPMG) já está ciente do caso.
Fonte: O Tempo
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