A crise econômica que a Grécia está a viver já há quase
cinco anos levou a um aumento de 150% do recurso à prostituição e a um aumento
do consumo de drogas lowcost. Os serviços cobrados pelos homens e mulheres de
Atenas estão a preços de saldo, rondando os 10 e os 15 euros, e em alguns casos
menos. Há quem recorra a estes serviços só para ter trocos para comer.
Recessão, desemprego e fome. Este tem sido o cenário
devastador que a Grécia tem enfrentado já há cinco anos consecutivos e que se
está a refletir no surgimento de novos comportamentos da sociedade grega. O
aumento do consumo de shisha e o crescimento de 150% da prostituição são alguns
dos reflexos da crise em Atenas, segundo o Centro Nacional de Estudos Sociais.
Com o desemprego a atingir quase metade da população da
Grécia, o número de homens e mulheres que têm recorrido à prostituição não pára
de aumentar. Comportamentos que refletem o desespero da população. Mas há
mais: estes novos casos de prostituição são feitos a preços de saldo.
Segundo o jornal New York Times os serviços cobrados pelos
gregos rondam os 10 e os 15 euros. Mas, dependendo dos casos até pode ser
menos. Já há quem recorra à prostituição só para ter alguns trocos para comer.
Outra das consequências da recessão econômica na sociedade
prende-se com o aumento do consumo de droga. No caso da Grécia a ‘estrela’ do
momento é a shisha – gênero de cristais de metanfetamina –, também conhecida
como a cocaína dos pobres, sendo vendida por quatro euros a dose.
Este gênero de droga pode ser fumada, mas também há quem a
consuma de forma intravenosa. Uma prática mais arriscada e que tem levado a um
aumento de internamentos, num país em que os cortes na saúde não param de
aumentar, confirmaram alguns médicos ao New York Times.
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