As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir
de amanhã e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país,
Faure Gnassingbé.
'As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a
partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais
ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder', declarou neste domingo a
responsável do 'Coletivo Salvemos Togo', Isabelle Ameganvi.
A ativista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo
das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz
durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.
'O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações
sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana', disse
Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo
coletivo.
Estes protestos foram convocados após os violentos
enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da
oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o
coletivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.
Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em
comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade
na sexta-feira.
Fonte: Exame
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