O governo da Arábia Saudita está planejando uma nova cidade
dedicada aos trabalhadores do sexo feminino para proporcionar um ambiente de
trabalho que funcione conforme os rígidos costumes do país. O governo da Arábia Saudita está planejando
uma nova cidade dedicada aos trabalhadores do sexo feminino para proporcionar
um ambiente de trabalho que funcione conforme os rígidos costumes do país.
Embora continuem proibidas de dirigir, as mulheres da Arábia
Saudita, um dos regimes mais fechados do mundo, terão direito a uma cidade só
para elas trabalharem.
As autoridades
sauditas aprovaram nesta segunda-feira (13/08) um projeto de lei que prevê a construção
de uma cidade industrial inteiramente reservada ao sexo feminino próxima à
Hofuf, no leste do país.
De acordo com o
jornal local Al Eqtisadiah, a iniciativa da cidade partiu de um grupo de
empresárias sauditas. O projeto tem como objetivo proporcionar um ambiente de
trabalho que funcione conforme os rígidos costumes impostos pela monarquia de
Abdullah bin Abdul Aziz e contribuir para a diminuição da dependência
financeiras das mulheres sauditas.
Outra meta é aumentar
a proporção da força de trabalho feminina, que atualmente alcança apenas 15% da
população total. Pelo planejamento, a cidade deverá ficar pronta já em 2013.
Outras quatro
propostas para cidades industriais semelhantes foram apresentadas ao governo de
Riad. A segregação dos sexos é aplicada na Arábia Saudita, onde lei e costumes
tribais criaram uma sociedade conservadora e que ainda não permite que mulheres
assumam altos postos profissionais.
O Modon (Autoridade
Saudita de Propriedade Industrial), órgão governamental responsável pelo
projeto, afirma que a cidade está sendo projetada para as “habilidades
especiais” das mulheres. “Tenho certeza
de que as mulheres poderão desenvolver seus talentos e clarificar quais as
áreas que convêm melhor aos seus interesses e à natureza de suas aptidões”,
disse o diretor-executivo do órgão, Saleh al Rasheed.
O complexo de Hofuf
pretende criar cinco mil vagas nas indústrias da área têxtil, processamento de
comida e farmacêutica, com mulheres tanto na administração dessas empresas como
nas linhas de produção.
No entanto, algumas
empresas colocam empecilhos para o projeto. Elas insistem que as mulheres devam
ser solteiras para reivindicar um emprego, o que contraria as leis trabalhistas
locais. “Algumas companhias estão estipulando condições , como as de que as
mulheres devem ser solteiras, ou não devam estar grávidas no caso de serem
casadas. Isso vai contra as regulações do ministério do Trabalho”, disse um
porta-voz do governo ao jornal Arab News.
No mês de julho, uma
pesquisa realizada entre as trabalhadoras sauditas pela YouGov and Bayt
concluiu que 65% das entrevistadas gostariam de obter maior independência
financeiras em suas carreiras profissionais. As entrevistadas menores de 25
anos também afirmam que pretendem alcançar esse objetivo através de suas
qualificações educacionais.
Fonte: uol
Um comentário:
Na poderosa aura internacional da inteligência das nações, a Arábia Saudita é um zero à esquerda. O é pela história que a vitimou e a fez uma pobre parasita bilionária do petróleo. O árabe é inconsciente de sua ingenuidade e inocência, que o empurram para vidas nababescas e estranhas. Há uma lenda que o então polêmico, turbulento e irreverente presidentão americano George Bush certa vez teria dito que os Estados Unidos monitoram tão somente o petróleo naquela região. Os petrotrilhões são filtrados nos bancos da América do Norte e retornam outros petrobilhões para aquela península...:)
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