terça-feira, 14 de agosto de 2012

Arábia Saudita irá criar cidade exclusiva para mulheres trabalharem


O governo da Arábia Saudita está planejando uma nova cidade dedicada aos trabalhadores do sexo feminino para proporcionar um ambiente de trabalho que funcione conforme os rígidos costumes do país.  O governo da Arábia Saudita está planejando uma nova cidade dedicada aos trabalhadores do sexo feminino para proporcionar um ambiente de trabalho que funcione conforme os rígidos costumes do país.
Embora continuem proibidas de dirigir, as mulheres da Arábia Saudita, um dos regimes mais fechados do mundo, terão direito a uma cidade só para elas trabalharem.
 As autoridades sauditas aprovaram nesta segunda-feira (13/08) um projeto de lei que prevê a construção de uma cidade industrial inteiramente reservada ao sexo feminino próxima à Hofuf, no leste do país.
 De acordo com o jornal local Al Eqtisadiah, a iniciativa da cidade partiu de um grupo de empresárias sauditas. O projeto tem como objetivo proporcionar um ambiente de trabalho que funcione conforme os rígidos costumes impostos pela monarquia de Abdullah bin Abdul Aziz e contribuir para a diminuição da dependência financeiras das mulheres sauditas.
 Outra meta é aumentar a proporção da força de trabalho feminina, que atualmente alcança apenas 15% da população total. Pelo planejamento, a cidade deverá ficar pronta já em 2013.
 Outras quatro propostas para cidades industriais semelhantes foram apresentadas ao governo de Riad. A segregação dos sexos é aplicada na Arábia Saudita, onde lei e costumes tribais criaram uma sociedade conservadora e que ainda não permite que mulheres assumam altos postos profissionais.
 O Modon (Autoridade Saudita de Propriedade Industrial), órgão governamental responsável pelo projeto, afirma que a cidade está sendo projetada para as “habilidades especiais” das mulheres.  “Tenho certeza de que as mulheres poderão desenvolver seus talentos e clarificar quais as áreas que convêm melhor aos seus interesses e à natureza de suas aptidões”, disse o diretor-executivo do órgão, Saleh al Rasheed.
 O complexo de Hofuf pretende criar cinco mil vagas nas indústrias da área têxtil, processamento de comida e farmacêutica, com mulheres tanto na administração dessas empresas como nas linhas de produção.
 No entanto, algumas empresas colocam empecilhos para o projeto. Elas insistem que as mulheres devam ser solteiras para reivindicar um emprego, o que contraria as leis trabalhistas locais. “Algumas companhias estão estipulando condições , como as de que as mulheres devem ser solteiras, ou não devam estar grávidas no caso de serem casadas. Isso vai contra as regulações do ministério do Trabalho”, disse um porta-voz do governo ao jornal Arab News.
 No mês de julho, uma pesquisa realizada entre as trabalhadoras sauditas pela YouGov and Bayt concluiu que 65% das entrevistadas gostariam de obter maior independência financeiras em suas carreiras profissionais. As entrevistadas menores de 25 anos também afirmam que pretendem alcançar esse objetivo através de suas qualificações educacionais.

Fonte: uol

Um comentário:

Anônimo disse...

Na poderosa aura internacional da inteligência das nações, a Arábia Saudita é um zero à esquerda. O é pela história que a vitimou e a fez uma pobre parasita bilionária do petróleo. O árabe é inconsciente de sua ingenuidade e inocência, que o empurram para vidas nababescas e estranhas. Há uma lenda que o então polêmico, turbulento e irreverente presidentão americano George Bush certa vez teria dito que os Estados Unidos monitoram tão somente o petróleo naquela região. Os petrotrilhões são filtrados nos bancos da América do Norte e retornam outros petrobilhões para aquela península...:)