No Paquistão, uma
jovem de 25 anos, grávida de três meses, foi apedrejada até a morte por grupo de homens
que incluía seu pai, dois irmãos e o ex-noivo. A sentença de ‘morte por honra’
foi aplicada porque ela casou-se com um rapaz que amava, e não com o outro, a
quem havia sido ‘prometida’. Cerca de mil paquistanesas são mortas todos os
anos por suas próprias famílias por motivos parecidos.
Na manhã da passada terça-feira (27) uma jovem paquistanesa
de 25 anos, grávida de três meses, faleceu devido a apedrejamento em frente ao
Supremo Tribunal em Lahore. Identificada como Farzana Iqbal, o crime cometido
pela mulher, que foi "punido" por sua própria família com o
apedrejamento, foi o de ter se casado com o homem por quem era apaixonada.
Vale ressaltar que Farzana estava "prometida" ao
primo, conforme combinado pelas famílias.
De acordo com o jormal New York Daily News, após o casamento
de Farzana, a família apresentou queixa na polícia contra o marido, acusando-o
de rapto.
Nesta manhã a jovem, que esperava seu primeiro filho, no
terceiro mês de sua gestação, se deslocou até Supremo Tribunal para prestar
testemunho e explicar ao juíz que havia casado por vontade própria, negando a
acusação de rapto.
Entretanto, enquanto esperava que as portas abrissem,
Faezana foi cercada por cerca de 20 familiares, desde irmãos, primos, e até o
próprio pai, que a apedrejaram até à morte pois a jovem teria cometido um
"crime de honra" contra a família.
Naseem Butt, chefe da polícia local, revelou que o caso
ocorreu em plena luz do dia e que os agressores conseguiram escapar antes que a
polícia chegasse. Apenas o pai de Farzana admitiu participação no ataque,
justificando-o como "questões de honra".
Fonte: www.diario24horas.com.br
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