sexta-feira, 30 de maio de 2014

Brutalidade machista: jovem morre apedrejada pela família

 No Paquistão, uma jovem de 25 anos, grávida de três meses,  foi apedrejada até a morte por grupo de homens que incluía seu pai, dois irmãos e o ex-noivo. A sentença de ‘morte por honra’ foi aplicada porque ela casou-se com um rapaz que amava, e não com o outro, a quem havia sido ‘prometida’. Cerca de mil paquistanesas são mortas todos os anos por suas próprias famílias por motivos parecidos.

Na manhã da passada terça-feira (27) uma jovem paquistanesa de 25 anos, grávida de três meses, faleceu devido a apedrejamento em frente ao Supremo Tribunal em Lahore. Identificada como Farzana Iqbal, o crime cometido pela mulher, que foi "punido" por sua própria família com o apedrejamento, foi o de ter se casado com o homem por quem era apaixonada.
Vale ressaltar que Farzana estava "prometida" ao primo, conforme combinado pelas famílias.
De acordo com o jormal New York Daily News, após o casamento de Farzana, a família apresentou queixa na polícia contra o marido, acusando-o de rapto.
Nesta manhã a jovem, que esperava seu primeiro filho, no terceiro mês de sua gestação, se deslocou até Supremo Tribunal para prestar testemunho e explicar ao juíz que havia casado por vontade própria, negando a acusação de rapto.
Entretanto, enquanto esperava que as portas abrissem, Faezana foi cercada por cerca de 20 familiares, desde irmãos, primos, e até o próprio pai, que a apedrejaram até à morte pois a jovem teria cometido um "crime de honra" contra a família.
Naseem Butt, chefe da polícia local, revelou que o caso ocorreu em plena luz do dia e que os agressores conseguiram escapar antes que a polícia chegasse. Apenas o pai de Farzana admitiu participação no ataque, justificando-o como "questões de honra".


Fonte: www.diario24horas.com.br

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