A rede de exploração sexual que atuava em Corumbá – Mato Grosso
do Sul – utilizava o luxo como atrativo para aliciar meninas de 13 a 15 anos.
Em trocas de festas da alta sociedade, entre outras vantagens, elas mantinham
relações sexuais com homens.
Pelo menos 50 meninas foram aliciadas. Elas apareciam em uma
espécie de “cardápio”, que estava armazenado em aparelhos eletrônicos de um
funcionário público de 40 anos. O acusado foi preso no último dia 12 por manter
fotos e vídeos eróticos das adolescentes.
“Elas não recebiam dinheiro. Tinha apenas vantagens de ir a
locais”, conta o delegado que investiga o caso, Gustavo Bueno. As vítimas
frequentavam festas luxuosas, andavam em carros de luxo e tinham outros
benefícios do gênero. “Isso seduz, são vantagens indiretas”, explica o
delegado.
O caso foi descoberto quando a polícia investigava o
desaparecimento de uma jovem de 15 anos. Ela foi encontrada no apartamento do
funcionário público, que fica na região central de Corumbá. Na casa dele ainda
foram localizados preservativos, produtos contraceptivos, pílulas estimulantes
e materiais utilizados no consumo de drogas.
De lá para cá, ninguém mais foi preso. Mas o delegado afirma
que pelo menos 10 pessoas integram a rede de exploração sexual de menores. “É
um trabalho difícil e minucioso. Nossa investigação precisa ser criteriosa”,
pondera Gustavo.
Fonte:www.fatimanews.com.br
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