Um gangue californiano foi acusado, quarta-feira, 8 de
janeiro, pelas autoridades norte-americanas de gerir uma rede de prostituição
implantada em 46 cidades, espalhadas por 23 estados dos EUA. Recrutavam
mulheres nas redes sociais, escreve a «Sky News». Faziam tatuagens e marcavam
as vítimas com códigos de barras. Eram tratadas como «se fossem sua
propriedade».
O grupo de 24 elementos, homens e mulheres, geria uma rede
complexa e bem montada de prostituição. Vão ser acusados de tráfico de pessoas
e exploração sexual. As mulheres eram recrutadas nas redes sociais como, por
exemplo, Facebook, Twitter ou Youtube. Publicavam vídeos de música rap como
forma de sedução e faziam promessas de um estilo de vida glamoroso.
Algumas foram vendidas, dentro do próprio gangue, outras
para outros grupos criminosos.
A procuradora do Departamento de Justiça norte-americano
responsável pelo caso, Laura Duffy, afirmou à «Sky News» que os crimes
descritos neste caso são «o espelho da escravatura moderna».
«Infelizmente», acrescenta, «há cada vez mais gangues a
mudarem de ramo, a deixarem o negócio da droga e a virarem-se para negócios que
consideram mais lucrativos». Pior que isso, «estão à procura de vítimas cada
vez mais novas».
Os crimes do gangue, com base em San Diego, não se resumem
ao tráfico humano e à exploração sexual. Há ainda acusações de rapto, roubo e
homicídios. Tal como, crimes relacionados com droga.
Dos 24 acusados, 14 também foram detidos na quarta-feira, no
mesmo dia em que conheceram os crimes que enfrentam. Esta quinta-feira, deverão
ser presentes a um juiz. As autoridades conseguiram «salvar» 49 mulheres e 11
raparigas, a quem ofereceram ajuda para recomeçarem a vida. Tinham entre 15 e
25 anos. Alguns membros do gangue permanecem em «lugar incerto».
Fonte: www.tvi24.iol.pt
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