Depois de toda polêmica causada pelo Tubby, três empresários
brasileiros lançaram o Clube do Bolinha, ferramenta que permite que homens
avaliem mulheres de forma anônima. O grande diferencial do aplicativo é que, ao
contrário do Lulu, as mulheres podem ver seu perfil e checar como estão sendo
avaliadas. No entanto, elas não podem fazer avaliações.
O aplicativo tem funcionamento semelhante ao Lulu: após se
logar com a conta do Facebook e responder a um questionário sobre uma amiga, um
algoritmo gera uma nota à menina. Além disso, o usuário ainda pode atribuir
hashtags a elas.
Os desenvolvedores tentam descolar sua imagem do aplicativo
Tubby - que prometia ser a versão masculina do Lulu e acabou se revelando uma
brincadeira. Com hashtags agressivas, o Tubby foi tachado de machista,
criticado na web e chegou a ter seu lançamento proibido pela Justiça.
"O Tubby tinha um conteúdo agressivo, e a gente quer
fugir desse raciocínio. O nosso diferencial é esse, não temos conteúdo
agressivo, é uma maneira divertida de fazer a avaliação", afirmou ao Terra
um dos desenvolvedores, Murilo Vianello, 23 anos. "Não é nossa intenção
denegrir a imagem da mulher. Minha mãe e minha namorada estão no
aplicativo", disse.
O app está disponível para Android e já teve mais de 17 mil
downloads. Segundo Murilo, o aplicativo deve chegar ao iPhone em breve, já que
o grupo está aguardando a aprovação da ferramenta pela Apple. O Clube do
Bolinha foi desenvolvido por três empreendedores de São Paulo. Além de Murilo,
trabalharam no programa André Dantas, 22 anos, e Vinícius Panzetti, 23. Eles
são sócios de um comparador de preços de roupas online.
Murilo também afirma que o aplicativo não foi motivado por
revanchismo ao Lulu, aplicativo que chegou ao Brasil no mês passado e fez
barulho na internet. "Eu estava vendo TV e uma matéria sobre o Lulu. A
gente viu que eles de maneira alguma fariam a versão masculina, decidimos fazer
de forma diferente. Foi mais um desafio", disse. "Quando o Tubby
revelou ser uma brincadeira eles disseram que não seria possível desenvolver
uma aplicação em sete dias. A gente provou o contrário", afirmou.
O grande diferencial do aplicativo é que, ao contrário do
Lulu, as mulheres podem ver seu perfil e checar como estão sendo avaliadas. No
entanto, elas não podem fazer avaliações.
Entre as perguntas feitas pelo aplicativo para gerar a nota
das meninas estão questões sobre o comportamento em um "rolê", sua
responsabilidade e se o usuário a "pegaria". Nas hashtags, o grupo
fugiu da abordagem sexual. Entre as cotações ruins estão #SóFazMiojo e
#MariaGasolina, enquanto as qualidades incluem #ChefedeCozinha e
#TopCapadeRevista, a mais usada pelos homens que avaliaram as amigas, segundo
Murilo.
O grupo ainda não desenvolveu uma ferramenta que permita a
exclusão do perfil de mulheres que não queiram participar da brincadeira, a exemplo
do que acontece no Lulu. No entanto, é possível bloquear o app da plataforma do
Facebook, o que exclui o perfil da ferramenta. Para fazer isso, basta clicar em
"bloquear" no menu à direita da página do app na rede social.
"Nós estamos trabalhando em melhorias e devemos lançar
uma ferramenta para excluir o perfil até o fim da semana. Nosso foco agora é
melhorar nossos servidores. Temos mais de 5 mil pessoas online ao mesmo
tempo", disse Murilo.
Justiça
Tanto o Lulu quanto o Tubby enfrentaram problemas na
Justiça. Um estudante de Direito processou o Lulu e o Facebook por danos morais
pedindo uma indenização de R$ 27 mil por danos causados à sua imagem pelo
aplicativo. Além disso, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios abriu um investigação contra o
aplicativo.
Já o Tubby - antes de ser revelado como uma brincadeira -
teve seu lançamento proibido pela Justiça de Minas Gerais. Um juiz da 15ª Vara
Criminal de Belo Horizonte, especializada em crimes de violência contra a
mulher, proibiu o app de ser lançado com base na Lei Maria da Penha.
Fonte: Terra
Depois da revelação
de que o "Tubby" era uma brincadeira, surge verdadeira alternativa ao
"Lulu"
Nos moldes do “Lulu”, o aplicativo fixa perguntas como, por
exemplo, “Na cama, ela merece diploma do sexo?”. A partir das respostas, o
sistema gera uma nota. A novidade é que os perfis das moças são abertos e podem
ser vistos por elas e por suas amigas – no “Lulu”, o acesso às contas dos
homens é restrito à ala feminina.
Também há a coleta de informações do Facebook e a
possibilidade de retirar o perfil do aplicativo. Diferentemente do que prometia
o “Tubby”, antes de se revelar uma farsa, o “Clube do Bolinha” pretende ser
menos ofensivo. “Não é nossa intenção denegrir a imagem da mulher. No meu ponto
de vista, eu acho até que até o ‘Lulu’ é um pouco sensível”, disse Vianello.
AVALIAÇÕES. O app traz hashtags como #MariaGasolina,
#Patricinha, #SóFazMiojo, #RainhaDaPista e #AgregaValorAoCamarote. Segundo
Vianello, a hashtag #TopCapaDeRevista, é uma das mais usadas.
O fato de tentarem que as hashtags sejam mais amenas faz
parte da estratégia de atrair também as mulheres. Por isso, também os tópicos
são avaliados com estrelas, não com notas, como ocorre no “Lulu”. Apenas a
média geral é exposta numericamente. As moças tem avaliados seu humor,
aparência, responsabilidade e, claro, seu desempenho na cama.
Segundo Vianello, apesar de não ter o objetivo de ser uma
vingança, o “Clube do Bolinha” surgiu por causa do “Lulu”.
‘Lulu do bem’ é
lançado
Quem não gostou da exposição causada pelo “Lulu” e pelo
“Clube do Bolinha” tem agora uma alternativa para receber avaliações de maneira
bem mais discreta.
Lançado anteontem, o GraspMe – www.graspme.com – permite ao
usuário ser avaliado por seus amigos do Facebook. Apenas quem é avaliado
consegue ver as respostas.
Estudante mineira
cobra para dar boa nota a homens no aplicativo Lulu
Aplicativos usados para a avaliação de homens e mulheres em
redes sociais vêm causando discussões, mas há quem tire proveito deles.
Uma estudante de Belo Horizonte está usando o aplicativo
Lulu – plataforma que avalia os perfis masculinos – para cobrar por cada boa
nota dada. São três pacotes com preços diferentes: Manda Bem por 5 hashtags,
sai a R$ 100, Gostosão por 10 hashtags, sai a R$ 200 e É pra Casar por 30
hashtags, sai a R$ 500.
O pagamento pode ser via Paypal, PagSeguro ou boleto
bancário. Alguns homens estão se submetendo ao pagamento só para causar uma boa
impressão.
Fonte: OTempo
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