A maioria das violações dos direitos humanos das mulheres
acontece na África do Norte, na África Ocidental e no Oriente Próximo. Porém,
quais são as restrições mais ridículas do mundo?
"Muitos casos mais graves derivam de sistemas de tutela
legais ou de fato”, explica Rothna Begum, investigadora da organização Human
Rights Watch, citada pelo diário The Washington Post.
1. Na Arábia Saudita, as mulheres não podem dirigir carros.
As autoridades detêm as condutoras e apreendem o veículo, esperando que o
‘mehrem’ ou tutor (que deve ser um homem da família) se apresente à Delegacia e
assine um documento comprometendo-se a evitar que a infração se repita.
2. Na Índia, as normas de segurança viária não são aplicadas
às mulheres. Em alguns Estados, as mulheres, inclusive, não necessitam usar
capacete quando conduzem motocicleta. Os defensores dos direitos das mulheres
afirmam que a culpa é da cultura local, que menospreza a vida das mulheres. No
entanto, os partidários da proibição explicam que tentam ajudar as mulheres a
manter o penteado e a maquiagem intactos.
3. No Iêmen, o testemunho de uma mulher em um julgamento
vale somente pela metade. Em geral, o testemunho de uma mulher não é levado a
sério se não estiver respaldado pelo testemunho de um homem ou se refere a um
lugar ou a uma situação onde os homens normalmente não aparecem. As mulheres
não podem testemunhar nos casos de adultério, difamação, roubo ou sodomia.
4. Na Arábia Saudita y no Vaticano, as mulheres não podem
votar. No entanto, segundo um decreto real de 2011, as mulheres poderão
participar nas eleições sauditas de 2015.
5. Na Arábia Saudita e no Marrocos, as vítimas de violação
podem converter-se em acusadas. São castigadas por sair de casa sem um
acompanhante masculino; por estar sozinhas com uma pessoa que não pertença à
sua família ou por ficar grávidas. No Marrocos, Amina Filali, de 16 anos,
cometeu suicídio quando um juiz a obrigou a casar-se com seu suposto violador.
6. No Iêmen, as mulheres não podem sair de casa sem a
permissão dos maridos. No entanto, existem várias exceções para casos de
emergência, por exemplo, quando uma mulher se vê obrigada a sair correndo para
cuidar de seus pais doentes.
Fonte: Adital
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