O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou na decisão de
lançar na internet uma peça da campanha "Eu sou feliz sendo
prostituta", ação direcionada às profissionais do sexo cujo objetivo é a
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O link, postado na conta
@DSTAidsHV, às 5h30 do dia 1º de junho, já foi retirado do ar.
Segundo Padilha, durante o tempo em que ocupar a pasta, ele
não considera prudente passar essa mensagem à população. Para o ministro, o
foco de sua atuação deve ser a divulgação de campanhas para a prevenção de
DSTs. Padilha disse também que todas as peças divulgadas com a logomarca do
governo federal que estejam disponíveis no site e no Twitter do departamento de
DST ainda serão avaliadas.
Entretanto, no site da instituição, ainda há mensagens
relacionadas à campanha para as prostitutas. De acordo com o jornal "O
Estado de S. Paulo", as peças foram produzidas pelo Ministério da
Saúde "a partir de uma oficina de
comunicação em saúde para profissionais do sexo realizada entre os dias 11 e 14
de março de 2013, em João Pessoa".
Ministro da Saúde
demite responsável por campanha favorável à prostituição
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exonerou nesta
terça-feira, dia 4, o diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais,
Dirceu Greco. A decisão foi tomada três dias depois da divulgação de uma
campanha para combater o preconceito contra profissionais do sexo, que incluía
uma peça com os dizeres: “Eu sou feliz sendo prostituta”.
O Estado publicou na edição desta terça reportagem sobre a
campanha, veiculada nas redes sociais. Elogiado por médicos e especialistas na
prevenção de DST-Aids, o material provocou protestos entre a bancada
evangélica. No Congresso, parlamentares pediram explicação sobre o material.
À noite, Padilha mandou retirar todo material do site do
DST-Aids, abrigado no portal do Ministério da Saúde. Pela manhã, o ministro
havia determinado a retirada apenas da peça “Eu sou feliz sendo prostituta”. De
acordo com ele, o material havia sido veiculado sem passar pelo crivo da
Assessoria de Comunicação Social. Em nota, o ministério afirmou que as peças
serão analisadas e que elas não trouxeram custos de impressão, distribuição ou
veiculação.
Fonte: O Tempo
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