sexta-feira, 7 de junho de 2013

Debate sobre o combate à exploração sexual e o tráfico de pessoas se realiza em Buenos Aires

Na Argentina, o problema do tráfico de pessoas especialmente para fins de exploração sexual é preocupante. O julgamento pelo desaparecimento de Marita Verón em Tucumán evidenciou a magnitude desse crime complexo no país e a conivência entre os setores do governo, as forças de segurança e traficantes.


A Fundação para Estudo e Pesquisa da Mulher junto com a Fundação Friedrich Ebert, o Centro da Mulher de San Fernando (CEDEM) e a Associação Carolina Muzzilli organizam a jornada "Trabalho sexual, exploração sexual e tráfico. Contribuição para o combate à exploração sexual e o tráfico de pessoas”. A atividade será realizada hoje, sexta-feira (7), às 9h30, no Apart Hotel Congresso, localizado em Bartolomé Mitre 1824, cidade de Buenos Aires.


Na Argentina, o problema do tráfico de pessoas especialmente para fins de exploração sexual é preocupante. O julgamento pelo desaparecimento de Marita Verón em Tucumán evidenciou a magnitude desse crime complexo no país e a conivência entre os setores do governo, as forças de segurança e traficantes. Embora recentemente a legislação a respeito tenha sido melhorada e ampliada, ainda não está regulamentada e isso é fundamental para que possa ser aplicada plenamente.

Com a participação de especialistas, parlamentares de diferentes blocos, e representantes de organizações da sociedade civil, as instituições organizadoras convidam a ampliar e continuar a análise sobre as posições e linhas de ação frente ao tráfico de pessoas para exploração sexual.

Para Mabel Bianco, presidente da FEIM, um dos principais problemas é "que agora se resgatam vítimas do tráfico, mas não se estabeleceram os sistemas de apoio necessário que a lei estabelece para que elas possam se reinserir e reconstruir suas vidas. Voltam à mesma situação de vulnerabilidade na qual os traficantes capturaram”. Além disso, continuou Bianco, são pressionadas para fazerem declarações breves sobre as causas, sem ter se fortalecido o suficiente e sem a proteção necessária para não voltarem a ser vítimas de seus capturadores.

Fonte: Adital

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