A polícia acredita que Márcia Cristina dos Santos, de 44
anos, assassinada no domingo 24 de junho dentro do Motel Royalle, no Bairro Santa
Branca, Região da Pampulha, foi morta por não querer mais sustentar o namorado,
com quem tinha um relacionamento há aproximadamente três anos.
O suspeito,
Dorlizete Mateus Fernandes, de 35, foi preso na madrugada da passada quinta-feira, 28,
em Sabinópolis, no Vale do Rio Doce.
De acordo com a
delegada Juliane Emiko, o relacionamento do casal sempre foi conturbado, porém
há cerca de um ano a situação piorou, já que as filhas da mulher, de 15 e 23
anos fruto de outros dois relacionamentos distintos, já não aceitavam mais a
relação. A rejeição da família começou no aniversário da menina mais nova. Um
dia antes da festa da garota, em julho de 2011, Márcia apanhou muito de
Dorlizete. Durante a briga ela chegou a pedir ajuda a uma viatura da Polícia
Militar que passava pela região, mas não deixou que os policiais o prendessem.
Mesmo contra a família, Márcia nunca deixou de se encontrar
com Dorlizete. No último domingo, porém, as brigas passaram dos limites.
Segundo a polícia, a mulher chegou no motel com o namorado por volta da 0h de
domingo. Durante a permanência do casal no quarto, uma camareira ouviu gritos e
chegou a ligar para o apartamento. O homem atendeu o telefone e disse que
estava tudo bem. Ele deixou o quarto uma hora e meia depois e tentou sair do
motel sozinho, mas foi impedido pelos funcionários.
Com a negativa, Dorlizeti arrancou o carro e quebrou a
cancela. O veículo foi encontrado horas depois abandonado no Bairro Jaqueline,
Região de Venda Nova.
O laudo da necropsia, feito pelo Instituto Médico Legal
(IML) de Belo Horizonte, apontou que a mulher teve um traumatismo facial e
cervical com o rompimento da artéria carótida. O laudo da perícia que vai
indicar o modo com o qual a mulher foi morta deve sair nos próximos dias. No
dia do crime, foram encontrados gargalos de garrafa dentro do quarto. Segundo a
delegada Juliane Emiko, o rosto de Márcia ficou desfigurado.
Polícia não tem dúvida da autoria
A delegada informou que não há dúvidas de que Dorlizeti é o
autor do crime. Funcionários do motel fizeram o reconhecimento formal do
suspeito por meio de fotos. Outro indício apontado por Emiko é o fato de Márcia
ter saído de casa afirmando que iria se encontrar com o homem.
O suspeito será transferido para Belo Horizonte até esta
sexta-feira. Um mandado de prisão temporária, de 30 dias, já foi expedido
contra ele. Segundo a polícia, o homem será ouvido quando chegar a capital
mineira.
De acordo com Emiko, dentro de duas semanas o inquérito deve
ser concluído
Fonte; www.uai.com.br
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