O respeito ao aleitamento materno ajuda a garantir a saúde do recém-nascido, pois o imuniza contra doenças respiratórias e crônicas, enfermidades cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose e contra diarréia e pneumonia, principais causas da mortalidade infantil em todo o mundo.
Começou o dia 1º e segue até hoje, terça feira (7) a Semana
Mundial do Aleitamento Materno, data instituída para chamar atenção à
importância deste ato para a saúde do bebê e da mãe. Durantes estes dias, serão
realizadas atividades informativas e de conscientização em vários países para
incentivar as mães a alimentarem exclusivamente com leite materno pelo menos
até os seis meses.
A Aliança Mundial pro Lactância Materna confirma que a
amamentação natural ainda é a melhor maneira de proporcionar ao recém-nascido
todos os nutrientes necessários. A amamentação deve ser iniciada na primeira
hora de vida do bebê e deve ser feita sempre e quantas vezes a criança exigir.
O leite materno deve ainda ser a única alimentação até os
seis meses. Só a partir desta idade pode ser feito o complemento com outros
alimentos sem que seja necessário suspender a amamentação, que pode seguir até
os dois anos de idade.
O respeito ao aleitamento materno ajuda a garantir a saúde
do recém-nascido, pois o imuniza contra doenças respiratórias e crônicas,
enfermidades cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose e contra
diarréia e pneumonia, principais causas da mortalidade infantil em todo o
mundo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), direta
ou indiretamente a desnutrição é responsável por cerca de um terço das mortes
de crianças menores de cinco anos. Sendo que mais de dois terços destas mortes
frequentemente estão relacionadas a práticas alimentares inadequadas durante o
primeiro ano de vida.
A OMS acrescenta que a prática da amamentação natural pelo
menos até os seis primeiros meses do bebê pode salvar a vida de cerca de um
milhão de crianças. A pesar disso, os menores de seis meses alimentados
exclusivamente com leite materno são menos de 40%. Por este motivo, a
Organização Mundial aponta que o apoio da família e do sistema de saúde é
essencial.
Além de ser extremamente benéfico para o bebê, o aleitamento
também é importante para a mãe, que é beneficiada com a redução do risco de câncer
de mama e ovário. Além disso, amamentar ajudar a mulher a voltar ao seu peso
normal antes da gestação, reduz taxas de obesidade e é uma proteção natural –
mas não totalmente segura – de controle de natalidade, pois oferece uma
proteção de 98% durante os seis primeiros meses seguintes ao parto.
Apesar de todos os benéficos para a mãe e o bebê ainda é
pequeno o número de mulheres que fazem do leite materno o único alimento para
seus filhos até os seis meses. Para mudar esta realidade, a Rede Brasileira de
Bancos de Leite Humano (BLH) defende dez passos para conseguir sucesso na
política de amamentação, entre os quais estão informar todas as gestantes sobre
os benefícios e o manejo do leite materno; ajudar as mães a iniciar o
aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê; e promover
grupos de apoio à amamentação.
Bolsa Nutriz e Bolsa Gestante
No Brasil, mulheres em situação de extrema pobreza que
tenham filhos de até seis meses têm direito a receber o ‘Bolsa Nutriz’ como
parte do programa de governo Bolsa Família. A intenção do benefício é estimular
a amamentação. O Governo Federal também instituiu o ‘Bolsa Gestante’ para
estimular a realização do pré-natal. Os benefícios são no valor de R$ 32,00 e
podem ser recebidos por famílias com renda mensal de até R$ 140,00 por membro.
De junho a setembro de 2011, 180 mil novas famílias foram
cadastradas nos programas. A meta do governo é chegar a 800 mil até dezembro do
próximo ano.
História
O Dia Mundial do Aleitamento Materno foi instituído em 1º de
agosto de 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação visando combater a
desnutrição infantil, promover amamentação natural e incentivar a criação de
bancos de leite para bebês que não possam ser amamentados pela mãe.
A data foi escolhida para marcar a assinatura da Declaração
de Innocenti, em agosto de 1990, em Florença, na Itália. O documento, que já
foi atualizado em 2005, reconhece o aleitamento materno como processo único e
atividade capaz de reduzir a morbidade infantil e a incidência de doenças
infecciosas, de proporcionar nutrição de alta qualidade para a criança e de
contribuir para a saúde da mulher.
A Declaração também estabelece a criação de um comitê
nacional de aleitamento materno; assegura que todas as maternidades coloquem em
prática os "Dez passos para o aleitamento bem-sucedido”; exige a
elaboração de uma legislação criativa de proteção ao direito ao aleitamento da
mulher trabalhadora e o estabelecimento de meios para sua implementação; e
implementa totalmente o Código Internacional de Comercialização de Substitutos
do Leite Materno.
Fonte: Adital
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