“As prostitutas estão se preparando ativamente para o Euro-2012", diz um site que oferece serviços sexuais na Ucrânia. A página ainda afirma que algumas profissionais chegaram a estudar "a história dos países participantes no Euro-2012 e sobre futebol", a fim de atrair clientes. A iniciativa confirma os temores do grupo Femen, entidade feminista que vêm aproveitando a maior presença da mídia internacional para divulgar suas ações de protesto contra o turismo sexual na Ucrânia, país europeu com o maior número de portadores do vírus HIV.
A indústria do sexo na Ucrânia espera multiplicar sua renda
durante a Eurocopa-2012, se aproveitando do enorme contingente de clientes
estrangeiros que a competição atrai para os países-sede. Na tentativa de
atender à demanda dos torcedores, prostitutas do país passaram até mesmo a
aprender sobre futebol e a cultura dos participantes da competição continental,
que começa na próxima sexta-feira.
“As prostitutas estão
se preparando ativamente para o Euro-2012", diz um site que oferece
serviços sexuais na Ucrânia. A página ainda afirma que algumas profissionais
chegaram a estudar "a história dos países participantes no Euro-2012 e
sobre futebol", a fim de atrair clientes. A iniciativa confirma os temores
do grupo Femen, entidade feminista que vêm aproveitando a maior presença da
mídia internacional para divulgar suas ações de protesto contra o turismo
sexual na Ucrânia, país europeu com o maior número de portadores do vírus HIV.
Trabalhando em um
apartamento em Kiev, Natacha, prostituta de 24 anos, espera encontrar clientes
suficientes para comprar um carro, mas ela mesma admite que a atenção dos fãs
estará na competição. "Todos os homens são iguais e para eles o futebol e
a cerveja são o mais importante, mas eles não vão passar todas as noites
bebendo cerveja", disse em entrevista à AFP.
A Ucrânia é
atualmente o país europeu mais afetado pelo vírus da AIDS, com 0,54% dos
adultos afetados, de acordo com estimativas recentes da Aliança HIV / AIDS. As
prostitutas estão entre os mais afetados: 24% vivem com HIV em Kiev, e quase
38% em Donetsk, segundo estudo realizado em 2011, pela mesma organização.
Questionadas pela
reportagem, várias prostitutas em Kiev afirmaram estar cientes do risco e do
uso de preservativos, mas esta prática está longe de ser generalizada. Sendo
assim, apenas 60% das prostitutas de fato excluem relações sexuais sem
preservativo, segundo dados preliminares da ONG. Um relatório anterior,
publicado pela ONG, em 2010, indicou que 22% do restante estariam dispostas a não
utilizar proteção se houver uma taxa adicional. A ex-prostituta, Irina, afirma
que 90% dos clientes propõem não usar preservativos.
Fonte: uol
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