Minas Gerais segue como o Estado
com maior número de pontos pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e
adolescentes nas rodovias federais do país, realizado através do projeto
Mapear.
A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Polícia Rodoviária
Federal (PRF). A pesquisa aponta quais são e onde ficam os locais que
apresentam condições propícias à exploração sexual de menores.
No Estado foram encontrados 313
pontos vulneráveis, um número quase 25% maior que o encontrado pela
investigação feita entre 2011 e 2012, quando foram identificados 252 locais
suspeitos. São 49 pontos críticos e 54 de
alto risco identificados às margens das vias em 54 municípios.
Nova Era é a cidade com maior
número de pontos identificados com alta possibilidade de exploração sexual, com
sete locais identificados ao longo da BR-381.
A Bahia é o segundo estado com
maior número de locais identificados, com 216 pontos levantados. O Estado
apresentou um crescimento de mais de 180% em relação ao levantamento anterior.
O levantamento foi realizado
entre 2013 e 2014, em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho
(OIT), Childhood Brasil, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República e Ministério Público do Trabalho.
Em todo o país foram encontrados
1.969 pontos vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em 470
municípios. Desse total, 566 foram considerados pontos críticos; 538, com alto
risco; 555, com médio risco; e 310 pontos foram avaliados como de baixo risco.
Em todo o país o número de locais
com risco crítico de exploração sexual de menores apresentou uma redução,
baixando de 691 para 566 na comparação com o levantamento de 2011/2012. De
acordo com a PRF, esta redução deve ser comemorada, já que estes pontos são
onde existe a maior probabilidade de exploração de menores.
O projeto Mapear está em sua
sexta edição, ele foi criado há 12 anos e busca ampliar e fortalecer ações de
enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes no território
brasileiro. A análise demonstrou uma
ligação entre tais municípios e o IDHM-educação baixo (especialmente apontando
para analfabetismo e evasão escolar), baixa renda e crianças e adolescentes em
situação economicamente ativa.
Fonte: O Tempo
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