Os impactos da Copa 2014 sobre a população mais vulnerável de Bh, em
particular sobre a as mulheres em situação de prostituição preocupa seriamente
à Pastoral da Mulher, que retomou os contatos com o O COPAC ( Comitê Popular
dos Atingidos pela Copa 2014 BH), com a finalidade de estudar ações conjuntas
que visem a defesa dos direitos destas pessoas.
O temor a uma
politica de ‘higienização’ no centro da cidade, vinculada a fortes interesses imobiliários
(Belo Horizonte vive um momento de forte valorização imobiliária) e a falta de
diálogo dos poderes públicos está criando
grande indignação entre os coletivos afetados .
A Pastoral da Mulher está constatando já alguns impactos negativos
na vida das mulheres que tiram da prostituição sua sobrevivência, tais como o
amento do preço das diárias dos hotéis, o incremento da insegurança, e maior
incerteza sobre seu futuro por parte das mulheres de mais idade. Estes e outros desafios foram compartilhados na reunião mantida pela Pastoral com Amanda Couto e com Vitor, representantes do Copac Bh.
O COPAC – Comitê Popular dos Atingidos pela Copa 2014 BH
– é organizado por pessoas de diversos
setores da sociedade que buscam discutir e entender os processos ativados para
a realização da Copa de 2014, atuando em Belo Horizonte, uma das cidades-sede
desse megaevento.
O Copac tem a consciência
de que este megaevento está sendo usado
para que diversas empresas e instituições – ou seja, uma minoria privilegiada –
possam lucrar e explorar o erário e bens públicos. Por isso só com a
mobilização popular que organize ações de contestamento firme, crítico e
propositivo é que poderemos conseguir que nossas cidades e sua população, como
um todo, usufrua dos investimentos realizados.
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