“A gente achava que só pessoas com boas contas bancárias
poderiam ser empresárias”, diz Vivian Pereira Alves, de 34 anos, dona de uma
microempresa de lembranças infantis, de casamentos e decoração. Ela é uma das
60 participantes da segunda edição do Mulher Empreendedora, parceria do Rotary
Internacional e do Sebrae-RJ. Ao todo, cerca de 100 mulheres foram atendidas
nos núcleos da Penha, Alemão e Manguinhos.
As participantes do projeto Mulher Empreendedora, todas
moradoras de comunidades do Rio de Janeiro, participaram da primeira Roda de Conversa Empreendedora. “A gente achava que só
pessoas com boas contas bancárias poderiam ser empresárias, mas o curso mostrou
que somos capazes. Agora nos tornamos microempreendedoras individuais”, relata
Vivian Pereira Alves, de 34 anos, dona de uma microempresa de lembranças
infantis, de casamentos e decoração. De acordo com matéria do site da UPP RJ,
ela integra o grupo de 60 mulheres que participaram da segunda edição da
capacitação oferecida por meio do Mulher Empreendedora, uma parceria do Rotary
Internacional e do Sebrae-RJ. Ao todo, cerca de 100 mulheres foram atendidas,
com cursos de empreendedorismo, nos núcleos da Penha, Alemão e Manguinhos.
A coordenadora do projeto Mulher Empreendedora e porta-voz
do Rotary Brasil, Alice Lorentz, destaca que o aprendizado profissional
dedicado ao público feminino reflete na renda familiar. “Elas buscam as
necessidades locais e procuram atendê-las. Essas mulheres ganham seu sustento
dando colaboração para a própria comunidade”, diz. “É importante ressaltar que
as mulheres fixam renda em seus territórios, mais que os homens. Então o
dinheiro fica dentro da comunidade. E muitas delas são chefes de família,
negras e com mais de 40 anos”, destaca a coordenadora do projeto de
Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas do Sebrae-RJ,
Carla Teixeira Panisset.
Por Alfredo Mergulhão, para a UPP RJ
Primeira Roda de Conversa Empreendedora reúne mulheres de
comunidades
Moradoras trocaram experiências e ideias durante encontro
Elas começaram na informalidade, aprenderam a
profissionalizar seus negócios e agora participam de eventos para trocas de
experiências com outras mulheres de negócios. A transformação na vida das
participantes do projeto Mulher Empreendedora chegou ao ápice – até o momento –
na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, quando cada uma delas deixou sua
comunidade para manifestar suas ideias na primeira Roda de Conversa
Empreendedora. O encontro ocorreu na sede da Associação Comercial do Rio de
Janeiro, no Centro do Rio de Janeiro.
“A gente achava que só pessoas com boas contas bancárias
poderiam ser empresárias, mas o curso mostrou que somos capazes. Agora nos
tornamos microempreendedoras individuais”, relata Vivian Pereira Alves, de 34
anos, dona de uma microempresa de lembranças infantis, de casamentos e
decoração. Ela integra o grupo de 60 mulheres que participaram da segunda
edição da capacitação oferecida por meio do Mulher Empreendedora, uma parceria
do Rotary Internacional e do Sebrae/RJ. Ao todo, cerca de 100 mulheres foram atendidas.
O projeto fornece cursos de empreendedorismo nos núcleos na
Penha, Alemão e Manguinhos. Foi neste último que Vivian Pereira aprendeu como
deve concorrer em um mercado competitivo. “Eu pensava que o valor das vendas
era todo meu lucro e não pensava na reposição de matéria prima, nos cursos
fixos e taxas bancárias. Não é uma matemática fácil, mas quando a gente adquire
conhecimento, fica simples aliar qualidade com preço bom”, diz. Ela formalizou
o negócio há três semanas.
Solange Pastorino Monteiro, de 44 anos, participou da
capacitação no núcleo do Alemão. Moradora da comunidade, ela descreve sua
entrada para o mundo empresarial como “sem noção” e “de trás para a frente”.
Revendedora de perfumes e produtos de estética e beleza, Solange trabalhou por
15 anos na informalidade até tornar-se microempreendedora individual.
“Eu não sabia calcular porcentagem e isso é muito ruim para
uma empresária. Fazia compras de forma desordenada, não sabia calcular a margem
de lucro. Agora está tudo controlado, trabalho com fluxo de caixa, estoque e
diferenciação entre as marcas. Tenho outra visão sobre o negócio”, avalia
Solange.
A coordenadora do projeto Mulher Empreendedora e porta-voz
do Rotary Brasil, Alice Lorentz, destaca que o aprendizado profissional
dedicado ao público feminino reflete na renda familiar. “Elas buscam as
necessidades locais e procuram atendê-las. Essas mulheres ganham seu sustento
dando colaboração para a própria comunidade. O Rotary acredita que isso
transforma vidas”, analisa.
Para a coordenadora do projeto de Desenvolvimento do
Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas do Sebrae/RJ, Carla Teixeira
Panisset, o trabalho com o Rotary permitiu que as mulheres melhorassem a gestão
de seus negócios, de modo a contribuir para a geração de trabalho e renda nas
comunidade em que vivem. “É importante ressaltar que as mulheres fixam renda em
seus territórios, mais que os homens. Então o dinheiro fica dentro da
comunidade. E muitas delas são chefes de família, negras e com mais de 40
anos”, destaca.
Fonte: Geledes e Brasil 247
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