A chancelaria Argentina busca promover através da campanha
"Mercosul livre do tráfico de mulheres” a luta contra a exploração sexual
ou trabalhista de mulheres na região.
A coordenadora do programa, Zaid Gatti, afirmou que é
dirigido especialmente a mulheres que possam "ser capturadas por uma
oferta enganosa de outro país ou de países membros do Mercosul, com ofertas de
empregos de babá, garçonete, empregada doméstica, dentre outros”.
Trata-se de uma iniciativa desenvolvida pelo governo
argentino na busca de promover e facilitar as condições para o exercício pleno
dos direitos das mulheres nos países que integram o bloco dos países da América
do Sul.
A Argentina prevê unificar os critérios de atenção
orientados a gerar sinergias na região para facilitar a definição de uma
política que ponha freio a este flagelo e, dessa maneira, garantir melhor os
direitos dos cidadãos.
A iniciativa acontece em meio à Reunião de Ministras e Altas
Autoridades da Mulher (RMAAM) do Mercosul e é dirigida especialmente a
mulheres, funcionários e funcionárias de postos fronteiriços e agentes
governamentais.
Na campanha serão divulgadas mensagens nas quais serão
publicados números de atenção telefônica de alcance nacional e atenção 24 horas
através de avisos radiofônicos, cartazes e adesivos.
Operação contra o
tráfico
As autoridades argentinas lançaram uma mega operação nos
centros noturnos de Salta Central, no norte do país, no qual foram liberadas 32
mulheres vítimas de tráfico, sendo detidas sete pessoas, dentre elas o prefeito
Carlos Villalba.
Algumas ações estiveram a cargo da Polícia Federal, agentes
da Administração de Ingressos Públicos (AFIP) e da Polícia de Segurança
Aeroportuária, que confiscaram também narcóticos e uma grande quantidade de
dinheiro em espécie.
A organização criminal está estreitamente vinculada com a
conexão de Calama, do Chile, informação que a AFIP confirmou em um comunicado.
Fonte: Adital
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