quarta-feira, 17 de julho de 2013

Série sobre prostituição, "Uma Rua Sem Vergonha" estreia no Multishow

Quem vai a uma boate de prostituição em Copacabana já sabe o que vai fazer, menos dar risada. Em meio às luzes de néon e profissionais, Uma Rua Sem Vergonha, nova série do Multishow, com estreia marcada para esta segunda-feira, às 23h15min, vai tentar mostrar o que há de cômico no dia a dia das mulheres que batem ponto na Rua Prado Júnior, via do bairro carioca com casas noturnas repletas de garotas de programa.


A trama gira em torno de cinco mulheres, Marlene (Juliana Knust), Brenda (Pollyana Rocha), Carla (Natália Vidal), Ludmila (Patrícia Elizardo) e Yasmin (Jéssica Barbosa), que se tornaram prostitutas por diferentes razões.

— Elas fazem shows, pole dance e aparecem no camarim e nos quartos — conta Pollyana Rocha, de 30 anos. Na história, a personagem da atriz brasiliense tem um filho concebido por acidente com um de seus clientes.

— Ela está ali para dar uma vida melhor ao filho. ê mais seletiva e não trabalha no fim de semana para poder ficar com ele.

Entre as colegas de trabalho, Marlene é ex-participante de reality show que quer voltar a ser famosa, enquanto Ludmila, de classe média alta, se prostitui para pagar seus luxos e a faculdade. Para os 13 episódios, gravados em apenas um mês, a Conspiração, produtora responsável pela série, reproduziu uma boate e um bar, onde se passa parte das sequências cômicas, como a morte de Tio Putinhas (Tonico Pereira), conhecido por iniciar as meninas recém-chegadas, que tem um ataque do coração no primeiro programa de Yasmin.

Em seu testamento, ele deixa uma quantia em dinheiro para a prostituta que fizer uma dança sensual sobre o cadáver dele.

— Ela dança enquanto as outras meninas aparecem chorando na boate. Mas também tem episódio sério — defende Pollyana. Antes de gravar, a atriz frequentou a Prado Júnior e conversou com as trabalhadoras do local. — Aquela coisa de que todas têm uma história triste foi unanimidade — relembra ela que diz ter ficado "com o coração apertado" ao ter o papo com uma das meninas interrompido pelo cafetão.

— Ela odiava fazer programa. Teve de sair chorando — recorda. Na preparação para o papel, Pollyana e as companheiras de cena tiveram aulas de pole dance.

— É bem difícil, uma atividade física punk. Saí com as pernas roxas, mas não viramos bailarinas profissionais, foi no improviso — entrega. A atriz diz ainda que sequências calientes não ficaram de fora. — Tem cenas sensuais. Todas (as atrizes) tinham um apelo sexual, a gente colocou isso para fora, se soltou.

Fonte: Zero Hora

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