A vítimas desembarcavam na Europa em troca de falsas propostas de trabalho e em seguida eram forçadas a se prostituir em bares na região da Galícia, no noroeste da Espanha. As jovens, que tinham seus passaportes confiscados e sofriam ameaças de represálias contra suas famílias, eram obrigadas a reembolsar os cerca de 3 mil euros gastos com a viagem do país de origem.
A polícia espanhola desmantelou uma rede que trazia mulheres
do Brasil e da Venezuela para prática forçada de prostituição na Europa. Além
dos seis responsáveis detidos na Espanha, quatro pessoas foram presas no
Brasil. As autoridades brasileiras teriam pedido a extradição do chefe do
grupo.
Em colaboração com a polícia brasileira, as autoridades
espanholas conseguiram prender o suposto chefe da rede. O suspeito de liderar o
esquema é um espanhol que já vinha sendo procurado pela justiça no Brasil por
crimes ligados à prostituição.
Segundo um comunicado divulgado pela polícia espanhola, dez
pessoas foram detidas, seis delas na Espanha e quatro no Brasil. O grupo era
liderado por membros de uma mesma família. A rede tinha como alvo mulheres com
idades entre 20 e 30 anos vindas do Brasil e da Venezuela.
A vítimas desembarcavam na Europa em troca de falsas
propostas de trabalho e em seguida eram forçadas a se prostituir em bares na
região da Galícia, no noroeste da Espanha. As jovens, que tinham seus
passaportes confiscados e sofriam ameaças de represálias contra suas famílias,
eram obrigadas a reembolsar os cerca de 3 mil euros gastos com a viagem do país
de origem.
Ainda não há informações sobre o número de vítimas do
esquema. Segundo as autoridades espanholas, Brasília já teria pedido a
extradição do chefe da rede.
Fonte: Terra
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