Um protesto inusitado chamou a atenção dos espanhóis essa
semana. Prostitutas de luxo de Madri se recusam a fazer sexo com banqueiros, em
protesto contra a crise financeira que atinge a Espanha. O desemprego no país
já atinge 23% da população economicamente ativa.
Para voltar a atender seus clientes banqueiros, as
prostitutas exigem que os funcionários das instituições financeiras do país
abram linhas de crédito para famílias pobres ou empresas que estão próximas da
falência. A principal associação de prostituição da cidade afirmou ao tablóide
inglês Daily Mail que só irá suspender a greve quando os banqueiros cumprirem
“suas responsabilidades sociais”.
“Nós somos as únicas com capacidade real de pressionar o
setor”, afirmou a associação, que comemora os resultados obtidos pela greve,
iniciada terça-feira (27/03). Ainda de acordo com o tablóide, alguns clientes
tentaram enganar as prostitutas alegando que eram arquitetos ou engenheiros,
mas as tentativas foram em vão.
Uma prostituta que se identifica como AnaMG afirmou não
acreditar que a greve irá durar muito. “Estamos em greve há três dias e eu não
acho que eles aguentem muito tempo”, disse.
A Espanha é um dos países da União Europeia que mais sofrem
com a crise econômica que tomou conta do continente nos últimos anos. A taxa de
desemprego do país atinge os 23% e é a maior de todo o bloco. Nesta
quinta-feira (29/03), trabalhadores de todo o país organizaram uma greve geral
que durou 24 horas. A paralisação ocorreu em protesto aos cortes de gastos e à
reforma trabalhista aprovada em fevereiro pelo governo do conservador Mariano
Rajoy.
Fonte: operamundi
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