A epidemia da AIDS completa 30 anos no Brasil. Apesar dos
avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e
infecções. Um dos maiores problemas é o diagnóstico tardio: as pessoas chegam
doentes ao serviço de saúde, tendo poucas chances de êxito no tratamento, mesmo
com medicação garantida pelo SUS. A Igreja Católica está envolvida na superação
da AIDS desde o início e de muitas maneiras. Casas de apoio e centros de
convivência estão sob seu cuidado. Agora existe a necessidade de contribuir,
informando a população sobre a necessidade do diagnóstico precoce para o HIV.
Precisamos orientar as pessoas a procurar o serviço de saúde e fazer o teste de
HIV, mesmo sem ter sintomas de doença.
“Cuide bem de você e de todos os que você ama. Faça o teste
HIV”. Este é o lema da Campanha da Pastoral da Ais, que foi lançada no dia 27
de novembro, às 15h, na sede da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), em
Brasília.
O lançamento contou com a presença do bispo auxiliar de
Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do ministro da
Saúde, Arthur Chioro, do secretário executivo e do assessor da Pastoral da
Aids, respectivamente, frei José Bernardi e frei Luiz Carlos Lunardi.
A Campanha buscará incentivar o diagnóstico precoce para o
HIV, com a finalidade de contribuir para com a otimização do tratamento e
evitar novas infecções. Trata-se de uma resposta ao desafio de diminuir o
número de infecções pelo vírus, dado que, mesmo com a epidemia estabilizada,
permanecem as chamadas transmissões verticais, ou seja, quando o vírus é
passado da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.
De acordo com frei Luiz Carlos Lunardi, é preciso
envolvimento de todos os seguimentos da sociedade no enfrentamento da doença.
“Todos os setores sociais, todas as organizações devem se comprometer na luta
contra a Aids. No acompanhamento das pessoas [portadoras do] HIV, uma questão
de solidariedade; na questão do acesso aos medicamentos e tratamentos; na superação
do estigma e do preconceito; e lutar e se engajar na luta pelo acesso ao
diagnóstico precoce”, disse.
De acordo com a Pastoral da Aids, a epidemia da aids está no
Brasil há 30 anos. A Pastoral alerta para uma realidade em que, apesar dos
avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e
infecções. Por este motivo, a Pastoral estabeleceu, em parceria com o
Ministério da Saúde, o foco da campanha no diagnóstico precoce, para que as
pessoas não cheguem doentes ao serviço de saúde, com poucas chances de êxito no
tratamento.
A Pastoral da Aids ressalta, ainda, o envolvimento da Igreja
na superação da aids desde o início e de muitas maneiras, como as casas de
apoio e os centros de convivência sob seu cuidado.
Fonte: CNBB
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