segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CNBB e Pastoral da Aids lança Campanha para Diagnóstico Precoce do HIV

A epidemia da AIDS completa 30 anos no Brasil. Apesar dos avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e infecções. Um dos maiores problemas é o diagnóstico tardio: as pessoas chegam doentes ao serviço de saúde, tendo poucas chances de êxito no tratamento, mesmo com medicação garantida pelo SUS. A Igreja Católica está envolvida na superação da AIDS desde o início e de muitas maneiras. Casas de apoio e centros de convivência estão sob seu cuidado. Agora existe a necessidade de contribuir, informando a população sobre a necessidade do diagnóstico precoce para o HIV. Precisamos orientar as pessoas a procurar o serviço de saúde e fazer o teste de HIV, mesmo sem ter sintomas de doença.


“Cuide bem de você e de todos os que você ama. Faça o teste HIV”. Este é o lema da Campanha da Pastoral da Ais, que foi lançada no dia 27 de novembro, às 15h, na sede da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), em Brasília.

O lançamento contou com a presença do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do ministro da Saúde, Arthur Chioro, do secretário executivo e do assessor da Pastoral da Aids, respectivamente, frei José Bernardi e frei Luiz Carlos Lunardi.

A Campanha buscará incentivar o diagnóstico precoce para o HIV, com a finalidade de contribuir para com a otimização do tratamento e evitar novas infecções. Trata-se de uma resposta ao desafio de diminuir o número de infecções pelo vírus, dado que, mesmo com a epidemia estabilizada, permanecem as chamadas transmissões verticais, ou seja, quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.

De acordo com frei Luiz Carlos Lunardi, é preciso envolvimento de todos os seguimentos da sociedade no enfrentamento da doença. “Todos os setores sociais, todas as organizações devem se comprometer na luta contra a Aids. No acompanhamento das pessoas [portadoras do] HIV, uma questão de solidariedade; na questão do acesso aos medicamentos e tratamentos; na superação do estigma e do preconceito; e lutar e se engajar na luta pelo acesso ao diagnóstico precoce”, disse.

De acordo com a Pastoral da Aids, a epidemia da aids está no Brasil há 30 anos. A Pastoral alerta para uma realidade em que, apesar dos avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e infecções. Por este motivo, a Pastoral estabeleceu, em parceria com o Ministério da Saúde, o foco da campanha no diagnóstico precoce, para que as pessoas não cheguem doentes ao serviço de saúde, com poucas chances de êxito no tratamento.

A Pastoral da Aids ressalta, ainda, o envolvimento da Igreja na superação da aids desde o início e de muitas maneiras, como as casas de apoio e os centros de convivência sob seu cuidado.


Fonte: CNBB

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