Uma mulher com os seus dois filhos que fugiram da violência
da violência na Somália. Foto: ACNUR/B.Bannon
Diretora executiva da ONU Mulheres apresentou o relatório do
Secretário-Geral da ONU sobre mulheres, paz e segurança ao Conselho de
Segurança e solicitou mais compromisso com o fim da violência feminina.
Com os maiores números de deslocados desde a Segundo Guerra
Mundial, a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, pediu
aos Países-Membros da ONU durante a reunião do Conselho de Segurança que resolvam
a extrema violência que está em ascensão e ameaça a vida e o futuro de meninas
e mulheres em todo o mundo.
Ao apresentar o relatório do Secretário-Geral da ONU sobre
mulheres, paz e segurança, a diretora da ONU Mulheres destacou uma mudança na
natureza dos conflitos – do Iraque ao Mali- em que mulheres e meninas são alvo
específico de extremistas.
Mlambo-Ngcuka chamou a atenção para o fato de que o
deslocamento agrava os conflitos, que por sua vez estão se complicando pelo
número de situações de crise em curso, incluindo no Afeganistão, República
Centro Africana, Sudão do Sul, entre outros.
Ela destacou a necessidade de acelerar os esforços para
alcançar a igualdade de gênero, dizendo que “as mulheres empoderadas são a
melhor esperança para o desenvolvimento sustentável, principalmente no
pós-conflito”.
As crises no Afeganistão, Síria e Somália originaram metade
das 10,7 milhões de pessoas deslocadas por conflitos ou perseguições em 2013. O
tema para o debate aberto do Conselho de Segurança deste ano foca na situação
das mulheres refugiadas e pessoas deslocadas em todo o mundo.
No próximo mês de outubro o Conselho de Segurança conduzirá
uma revisão detalhada da agenda de mulheres, paz e segurança.
Em sua mensagem ao Conselho, o secretário-geral da ONU elogiou
o Estudo Global sobre a implementação da resolução 1325, liderada por um seleto
grupo consultivo que irá informar o debate do Conselho de Segurança do próximo
ano.
O ano de 2015 marca o 15º aniversário da adoção da resolução
1325, o 20º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim e o começo
da nova agenda global de desenvolvimento com base nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio.
Fonte: www.onu.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário