As diferenças entre exploração sexual
e a opção de pessoas pelo trabalho com o sexo será tema de uma cartilha, a ser
desenvolvida pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig). “Queremos
desmitificar esse preconceito de que seriamos vitimas de exploração sexual”,
explica a presidente da Associação, Cida Vieira.
O projeto foi aprovado pelo Fundo
Brasil de Direitos Humanos –instituição privada mantenedora de projetos
sociais- e a proposta é que até setembro deste ano cerca de 20 mil cartilhas
sejam entregues às prostitutas. O trabalho foi um dos nove selecionados no
país, dentre 110 inscritos, e receberá R$ 40 mil.
A associação entende como exploração
sexual o abuso sofrido por crianças e adolescentes. Segundo Cida, a confusão se
dá porque muitas profissionais migram apara outros países sem conhecer as leis
e acabam presas.
“Muitas mulheres e homens recebem
propostas de trabalho no exterior, migram e depois ficavam ilegais.
Normalmente, ocorre a deportação. Mas, acabam alegrando serem vítimas de tráfico
de pessoas para amenizar a situação, pois recebem um auxílio maior do país
nesse caso”, explica o professor da
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos
Haddad.
Fonte: O Tempo
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