quinta-feira, 4 de setembro de 2014

“Diálogos pela Liberdade” cumpre missão de disseminar informações sobre o Tráfico de Pessoas

Depois de dois dias reunidos no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, em Belo Horizonte/MG, o Congresso Internacional “Diálogos pela Liberdade” cumpriu a missão que era de fomentar conhecimento aos interessados pelo assunto relacionados ao Tráfico de Seres Humanos para Fins de Exploração Sexual.


O Congresso, que é uma promoção da Pastoral da Mulher de Belo Horizonte – Unidade vinculada ao Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, em parceria com o UNODC - Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Mercosul e a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil/Minas Gerais, reuniu pessoas das mais diversas áreas relacionadas com social.


Flávia Teixeira
Em seu último dia, na tarde da terça-feira, o Congresso contou com as palestras “O II Plano de Ação Contra o Tráfico e Exploração de Pessoas” – Com Heloisa Greco (Coordenadora Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas), e “Uma visão crítica das políticas de enfrentamento ao tráfico de pessoas” com Thaddeus Blanchette, professor de Antropologia, UFRJ, Macaé, ligado a ONG Davida, com a participação de Flávia Teixeira – Doutora em Assistência Sociais e Professora da Universidade Federal de Uberlândia.


Heloisa Greco, em sua palestra, destacou que "o tráfico interno de pessoas, é majoritariamente feminino, cerca de 65% das vítimas têm 29 anos de idade, 59% são pretas e pardas, sendo 40% são Brancas", segundo dados do Ministério da Saúde publicado em julho de 2014.

Flávia Teixeira, "A discussão sobre a prostituição ganha um relevo quando entra também a discussão do tráfico de pessoas. É fundamental a gente pensar que existem muitas perspectivas relativas e precisamos enfrentar de verdade”.


Como previsto, Blachette, em suas colocações, provocou o público presente ao externar sua visão crítica no que se refere ao tráfico de pessoas. “Os números alarmantes sobre o tráfico de pessoas e a caracterização deste crime que a mídia e outras organizações transmitem não é real”, enfatizou.


Contrapondo as colocações do Antropólogo, Roberto Ferreiro, Pedagogo do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor no projeto “O Mencer” em Ferrol na Espanha, colocou que “o tráfico de pessoas de pessoas é uma realidade, da qual convivo todos os dias na região da Galícia”.




Encerrando Congresso, a Ir. Lúcia Alves – vice-coordenadora Provincial das Unidades do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor na Argentina, Brasil, Uruguai e Angola agradeceu a todos pela participação ativa no Congresso e que a Rede Oblata se sente realizada com o resultado do evento.


Fonte: e Fotos: AssCom Instituto Oblata

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