Depois de dois dias reunidos no
Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, em Belo Horizonte/MG, o Congresso
Internacional “Diálogos pela Liberdade” cumpriu a missão que era de fomentar
conhecimento aos interessados pelo assunto relacionados ao Tráfico de Seres
Humanos para Fins de Exploração Sexual.
O Congresso, que é uma promoção
da Pastoral da Mulher de Belo Horizonte – Unidade vinculada ao Instituto das
Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, em parceria com o UNODC - Escritório das
Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Mercosul e a OAB - Ordem dos Advogados do
Brasil/Minas Gerais, reuniu pessoas das mais diversas áreas relacionadas com
social.
Flávia Teixeira
Em seu último dia, na tarde da
terça-feira, o Congresso contou com as palestras “O II Plano de Ação Contra o
Tráfico e Exploração de Pessoas” – Com Heloisa Greco (Coordenadora Nacional de
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas), e “Uma visão crítica das políticas de
enfrentamento ao tráfico de pessoas” com Thaddeus Blanchette, professor de Antropologia,
UFRJ, Macaé, ligado a ONG Davida, com a participação de Flávia Teixeira –
Doutora em Assistência Sociais e Professora da Universidade Federal de
Uberlândia.
Heloisa Greco, em sua palestra,
destacou que "o tráfico interno de pessoas, é majoritariamente feminino,
cerca de 65% das vítimas têm 29 anos de idade, 59% são pretas e pardas, sendo
40% são Brancas", segundo dados do Ministério da Saúde publicado em julho
de 2014.
Flávia Teixeira, "A
discussão sobre a prostituição ganha um relevo quando entra também a discussão
do tráfico de pessoas. É fundamental a gente pensar que existem muitas
perspectivas relativas e precisamos enfrentar de verdade”.
Como previsto, Blachette, em suas
colocações, provocou o público presente ao externar sua visão crítica no que se
refere ao tráfico de pessoas. “Os números alarmantes sobre o tráfico de pessoas
e a caracterização deste crime que a mídia e outras organizações transmitem não
é real”, enfatizou.
Contrapondo as colocações do
Antropólogo, Roberto Ferreiro, Pedagogo do Instituto das Irmãs Oblatas do
Santíssimo Redentor no projeto “O Mencer” em Ferrol na Espanha, colocou que “o
tráfico de pessoas de pessoas é uma realidade, da qual convivo todos os dias na
região da Galícia”.
Encerrando Congresso, a Ir. Lúcia
Alves – vice-coordenadora Provincial das Unidades do Instituto das Irmãs
Oblatas do Santíssimo Redentor na Argentina, Brasil, Uruguai e Angola agradeceu
a todos pela participação ativa no Congresso e que a Rede Oblata se sente
realizada com o resultado do evento.
Fonte: e Fotos: AssCom Instituto
Oblata
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